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Alckmin: modelo político brasileiro está esgotado e falido

Governador de São Paulo criticou alto custo das campanhas na televisão e número excessivo de partidos políticos

Geraldo Alckmin: opinião sobre estado da política brasileira (Marcelo Camargo/ABr/Reprodução)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de junho de 2017 às 17h53.

Última atualização em 24 de junho de 2017 às 17h56.

São Paulo - O governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB-SP) , defendeu a reforma política em evento que reuniu dirigentes do PSDB em Barueri neste sábado. "Estamos em um modelo político esgotado", disse durante rápido discurso. Alckmin usou um conceito médico para falar da necessidade de se reformar o sistema político brasileiro, mencionando que é preciso "suprimir a causa que o efeito cessa". "Há uma falência do modelo político. A reforma tem que ser até setembro", disse ele.

O governador disse que os partidos são a essência da democracia, mas criticou o fato de haver mais de 30 siglas. Além disso, na avaliação do governador, o custo de financiamento das campanhas é muito alto e é preciso pensar em formas de tornar as campanhas mais baratas. Uma delas, sugeriu Alckmin, seria fazer os programas obrigatórios para a televisão apenas com cenas internas, sem externas.

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O Brasil, disse o governador, tem tudo para se recuperar. Mas para isso, completou, é preciso avançar, por exemplo, na agenda de reformas estruturais, além da política. "A reforma trabalhista vai estimular emprego e a renda", disse ele, citando que 30% dos jovens estão desempregados no Brasil.

Alckmin participou hoje em Barueri do seminário "Região Metropolitana de São Paulo", organizado pelo Instituto Teotônio Vilela e que reuniu prefeitos de cidades como Mogi das Cruzes, além de lideranças do PSDB, como a deputada Bruna Furlan e o senador José Serra. O governador deixou o evento sem falar com a imprensa.

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