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Alckmin é "mais equilibrado", mas não faz reformas, afirma CNI

Presidente da confederação foi claro ao dizer que, na prática, não há um candidato favorito do setor nas eleições presidenciais de 2018

Geraldo Alckmin: para o presidente da CNI, o tucano é quem tem a menor rejeição entre os industriais (Rovena Rosa/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de dezembro de 2017 às 10h40.

Brasília - O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, afirmou nesta quinta-feira, 14, que a eventual candidatura do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), à Presidência em 2018, seria a "mais equilibrada" para o País, mas que o perfil dele indica que não haveria reformas estruturantes necessárias.

Ao ser questionado sobre os principais nomes que despontam para a eleição, o presidente da CNI foi claro ao dizer que, na prática, não há um candidato favorito do setor.

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"Nós vamos trabalhar com o presidente que vocês elegerem", afirmou Andrade, durante almoço realizado em Brasília.

"Não tem hoje nenhum por quem brilhem os olhos, alguém com quem a gente possa dizer que os empresários estão empolgados."

Para ele, o tucano é quem tem a menor rejeição entre os industriais. "O Alckmin é pessoa muito séria. É a pessoa mais equilibrada que tem. Mas não acredito que seja uma pessoa que promova mudanças no Brasil, que vá promover reformas", disse.

Nesta quinta, a CNI divulgou estimativas sobre o cenário econômico em 2018. A confederação estima que a economia vai crescer 2,6% no ano que vem, depois de um crescimento de 1,1% neste ano.

Para a instituição, "a economia brasileira saiu da recessão mais profunda da sua história". De 2014 a 2018, a economia mundial deve crescer, em média, 3,5%, enquanto o Brasil deverá ter uma queda média de 0,9% ao ano.

A CNI defende as reformas apresentadas pelo governo que tramitam no Congresso, como a da Previdência.As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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