Alckmin diz querer manter diálogo com Temer, DEM e Solidariedade
Lideranças do MDB já sinalizaram que o partido de Temer pode não ter uma candidatura própria; presidente Temer abriu um canal com o PSDB
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Geraldo Alckmin: "É importante o diálogo, tenho conversado com quase todos os partidos" (Marcos Corrêa/PR/Agência Brasil/Agência Brasil)
Publicado em 10 de maio de 2018, 17h43.
São Paulo - Pré-candidato à Presidência da República pelo PSDB, o ex-governador Geraldo Alckmin confirmou que pretende agendar uma conversa com o presidente Michel Temer para estabelecer um canal de diálogo entre PSDB e MDB.
Além disso, ele afirmou o desejo de manter conversas com DEM e Solidariedade, partidos que também lançaram pré-candidatos ao Planalto.
Lideranças do MDB já sinalizaram que o partido de Temer pode não ter uma candidatura própria. O presidente Michel Temer abriu um canal com o PSDB, o que gerou repercussão entre as pré-candidaturas de centro.
Após admitir a possibilidade de apoiar um presidenciável de outro partido, no entanto, Temer declarou nesta quinta-feira, 10, que acha "muito difícil" haver uma candidatura única de centro ao Planalto.
Ao visitar a Apas Show, feira do setor supermercadista na capital paulista, o governor afirmou que procurou o MDB e outros partidos visando um diálogo além de coligação eleitoral.
"É importante o diálogo, tenho conversado com quase todos os partidos", disse. O presidenciável disse que ainda vai marcar uma conversa com Temer. Anteriormente, perguntado se já havia agendado o encontro, o tucano desconversou. "Estou tentando marcar um encontro com a Lu (sua esposa) porque faz dois dias que não chego em casa."
O tucano disse que encontrou em um voo o deputado Paulo Pereira da Silva, presidente do Solidariedade, partido que lançou a pré-candidatura de Aldo Rebelo, e combinaram de marcar uma reunião. Além disso, o tucano confirmou que procurou o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, pré-candidato do DEM, e o prefeito de Salvador, ACM Neto.
"Isso, alianças, vai ficar lá pra junho, julho. Independente de ter aliança ou não, é importante conversar. Tem primeiro turno, segundo turno, se ganhar tem governo, tem desafios enormes pela frente. Se não conseguir construir uma convergência, não governa."
Ontem, o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles disse que concordaria com uma aliança com o PSDB se os tucanos aceitassem a vaga de vice na chapa. Alckmin, por sua vez, disse não cogitar essa possibilidade. "É sempre importante ter pontes com os vários partidos", acrescentou.
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