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Alckmin diz que não vai interferir em greve de universidades

Em greve desde 12 de maio, os trabalhadores reivindicam aumento salarial de 12,34%, que considera a inflação e a reposição de perdas anteriores


	USP: em greve desde 12 de maio, trabalhadores reivindicam aumento salarial de 12,34%, que considera a inflação e a reposição de perdas anteriores
 (Marcos Santos/USP Imagens)

USP: em greve desde 12 de maio, trabalhadores reivindicam aumento salarial de 12,34%, que considera a inflação e a reposição de perdas anteriores (Marcos Santos/USP Imagens)

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Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2016 às 15h39.

O governador Geraldo Alckmin declarou hoje (22) que não vai interferir na paralisação das universidades paulistas (USP, Unesp e Unicamp).

Em greve desde 12 de maio, os trabalhadores reivindicam aumento salarial de 12,34%, que considera a inflação e a reposição de perdas anteriores. A direção das instituições oferecem 3% de reajuste.

Segundo o governador, as universidades têm autonomia financeira e são totalmente independentes para definir reajuste salarial para seus funcionários.

Alckmin argumentou que o ensino superior em São Paulo recebe um percentual maior, de 30%, na comparação com outros estados brasileiros, que destinam 25% do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias (ICSM).

Dessa fatia, um terço é destinado ao ensino superior e o restante vai para o ensino básico. Para o governador, o percentual voltado às universidades é alto se considerado o valor investido por aluno em cada um desses níveis de ensino.

“Querem tirar mais dinheiro do ensino fundamental e médio?”, questionou Alckmin.

Hospital Universitário

Os funcionários do Hospital Universitário da USP também estão em greve desde o dia 23 de maio. Eles reivindicam contratação de profissionais das categorias de saúde, como enfermeiros, técnicos, médicos e nutricionistas.

Os trabalhadores reclamam que, após o plano de demissão voluntária há dois anos, 213 funcionários (de um total de 1,4 mil) deixaram a instituição.

Alckmin informou que o hospital tem vida própria e as questões não cabem ao governo. O governador negou ainda a possibilidade de desvinculação do hospital da universidade, outro ponto criticado pelos funcionários. “Como é que você tem uma faculdade de medicina sem hospital?”, concluiu.

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