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Alckmin diz esperar resposta de Serra até 4 de março

Governador voltou a garantir que as eleições internas do partido irão ocorrer e que se houver algum fato novo, como a entrada de José Serra, caberá ao partido discutir

Alckmin: "As prévias estão mantidas, se tiver algum fato novo, discute-se" (Gilberto Marques/Governo de SP)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de agosto de 2012 às 19h47.

São Paulo - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta sexta-feira, 24, que espera uma resposta do ex-governador José Serra sobre sua eventual entrada na disputa pela Prefeitura de São Paulo, nas eleições de outubro deste ano, antes das prévias tucanas, previstas para o dia 4 de março. Alckmin voltou a garantir que as eleições internas do partido irão ocorrer e que se houver algum fato novo, como por exemplo a entrada de Serra neste processo, caberá ao partido discutir a questão. "As prévias estão mantidas, se tiver algum fato novo, discute-se", disse ele, após participar de cerimônia para implantação do Parque Tizo, em Taboão da Serra, São Paulo.

Além de reafirmar o processo de eleição interna para a escolha do cabeça de chapa do partido neste pleito municipal, o governador defendeu a formação de um amplo leque de alianças para a disputa à sucessão do prefeito Gilberto Kassab (PSD). José Serra, que tem dado indicações de que poderá participar da sucessão à Prefeitura de São Paulo, conversou na última quarta-feira com o presidente nacional do PPS, Roberto Freire, sobre a possibilidade de uma aliança entre as duas legendas em São Paulo. Em conversa por telefone com Alckmin, ocorrida antes do carnaval, Serra argumentou que ainda estudava a questão da disputa municipal, pois não havia aberto mão do desejo de disputar a sucessão ao Palácio do Planalto em 2014.

A resolução municipal que disciplina as prévias tucanas estabeleceu o dia 14 de fevereiro como data limite para a inscrição das candidaturas. Quatro pré-candidatos estão pleiteando a cabeça de chapa da sigla: os secretários de Energia, José Aníbal, do Meio Ambiente, Bruno Covas e da Cultura, Andrea Matarazzo, além do deputado federal Ricardo Tripoli. Apesar do prazo para a inscrição já ter expirado, lideranças do PSDB alegam que o estatuto nacional e estadual da sigla não prevê data limite. Além disso, essas lideranças não apostam na participação de Serra nas prévias. A hipótese mais provável, na avaliação dos líderes do PSDB, é de que seja negociada 'uma saída honrosa' para o vencedor da eleição interna, que abriria mão da cabeça de chapa da legenda neste pleito municipal em nome da candidatura de José Serra.

PSD

O governador de São Paulo avaliou que a mobilização conjunta de oito partidos, dentre eles o PSDB, no Congresso Nacional, para impedir que o PSD tenha acesso ao fundo partidário e ao horário eleitoral gratuito é fruto da tese de que o mandato pertence ao partido, e não ao candidato que vence o pleito numa eleição. Ele foi evasivo, contudo, quando indagado se este movimento que está sendo deflagrado pelas bancadas nacionais dessas legendas em Brasília poderia afetar uma eventual composição entre PSDB e o partido do prefeito Gilberto Kassab (PSD) na Capital paulista. "Este é um assunto da esfera nacional do PSDB, é uma questão que não estou acompanhando", afirmou.

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São Paulo - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta sexta-feira, 24, que espera uma resposta do ex-governador José Serra sobre sua eventual entrada na disputa pela Prefeitura de São Paulo, nas eleições de outubro deste ano, antes das prévias tucanas, previstas para o dia 4 de março. Alckmin voltou a garantir que as eleições internas do partido irão ocorrer e que se houver algum fato novo, como por exemplo a entrada de Serra neste processo, caberá ao partido discutir a questão. "As prévias estão mantidas, se tiver algum fato novo, discute-se", disse ele, após participar de cerimônia para implantação do Parque Tizo, em Taboão da Serra, São Paulo.

Além de reafirmar o processo de eleição interna para a escolha do cabeça de chapa do partido neste pleito municipal, o governador defendeu a formação de um amplo leque de alianças para a disputa à sucessão do prefeito Gilberto Kassab (PSD). José Serra, que tem dado indicações de que poderá participar da sucessão à Prefeitura de São Paulo, conversou na última quarta-feira com o presidente nacional do PPS, Roberto Freire, sobre a possibilidade de uma aliança entre as duas legendas em São Paulo. Em conversa por telefone com Alckmin, ocorrida antes do carnaval, Serra argumentou que ainda estudava a questão da disputa municipal, pois não havia aberto mão do desejo de disputar a sucessão ao Palácio do Planalto em 2014.

A resolução municipal que disciplina as prévias tucanas estabeleceu o dia 14 de fevereiro como data limite para a inscrição das candidaturas. Quatro pré-candidatos estão pleiteando a cabeça de chapa da sigla: os secretários de Energia, José Aníbal, do Meio Ambiente, Bruno Covas e da Cultura, Andrea Matarazzo, além do deputado federal Ricardo Tripoli. Apesar do prazo para a inscrição já ter expirado, lideranças do PSDB alegam que o estatuto nacional e estadual da sigla não prevê data limite. Além disso, essas lideranças não apostam na participação de Serra nas prévias. A hipótese mais provável, na avaliação dos líderes do PSDB, é de que seja negociada 'uma saída honrosa' para o vencedor da eleição interna, que abriria mão da cabeça de chapa da legenda neste pleito municipal em nome da candidatura de José Serra.

PSD

O governador de São Paulo avaliou que a mobilização conjunta de oito partidos, dentre eles o PSDB, no Congresso Nacional, para impedir que o PSD tenha acesso ao fundo partidário e ao horário eleitoral gratuito é fruto da tese de que o mandato pertence ao partido, e não ao candidato que vence o pleito numa eleição. Ele foi evasivo, contudo, quando indagado se este movimento que está sendo deflagrado pelas bancadas nacionais dessas legendas em Brasília poderia afetar uma eventual composição entre PSDB e o partido do prefeito Gilberto Kassab (PSD) na Capital paulista. "Este é um assunto da esfera nacional do PSDB, é uma questão que não estou acompanhando", afirmou.

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