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Alckmin cogita união "Alcirina", mas diz não abrir mão de candidatura

A proposta de união dos três candidatos foi batizada nas redes sociais de "Alcirina"

ALCKMIN: "Nem o PT, que já vimos o que aconteceu, nem o Bolsonaro com violência que vamos conseguir sair dessa crise", disse o candidato pelo PSDB (Vanessa Carvalho/Getty Images)

ALCKMIN: "Nem o PT, que já vimos o que aconteceu, nem o Bolsonaro com violência que vamos conseguir sair dessa crise", disse o candidato pelo PSDB (Vanessa Carvalho/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 4 de outubro de 2018 às 14h03.

Rio de Janeiro - O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, afirmou nesta quinta-feira que considera ótima a proposta de união ainda no primeiro turno com os adversários Ciro Gomes, do PDT, e Marina Silva, da Rede, mas disse que não abre mão de sua candidatura ao Palácio do Planalto antes da votação de domingo.

A proposta de união dos três candidatos batizada nas redes sociais de "Alcirina" --junção dos nomes de Alckmin, Ciro e Marina-- seria uma estratégia para impedir um segundo turno entre os dois atuais líderes das pesquisas, Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), que polarizam a disputa e vêm ampliando a distância para os adversários.

"Acho ótima a proposta, mas nós queremos receber o apoio do Ciro, da Marina e dos demais candidatos", disse Alckmin a repórteres após conceder entrevista à Rádio Tupi, no Rio de Janeiro.

Segundo o tucano, que não conseguiu decolar nas pesquisas apesar de ter cerca de metade de todo o tempo de propaganda eleitoral no rádio e na TV, é muito difícil que alguém possa abrir mão da candidatura na reta final da disputa para o primeiro turno.

"Na realidade nenhum candidato vai deixar de ser candidato, e o eleitor é que vai decidir o seu voto. Eu não mudo e tenho sido coerente", afirmou.

O ex-governador de São Paulo minimizou o resultado da pesquisa Ibope divulgada na quarta-feira, em que apareceu com 7 por cento de apoio ante 8 por cento no levantamento anterior, e disse que vai chegar ao segundo turno. Alckmin aparece no levantamento atrás de Bolsonaro (32 por cento), Haddad (23 por cento) e Ciro Gomes (10 por cento).

"Nem o PT, que já vimos o que aconteceu, nem o Bolsonaro com violência que vamos conseguir sair dessa crise", disse. "A eleição é domingo. Vamos estar no segundo turno para ganhar a eleição", finalizou.

 

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