Brasil

13 suspeitos por ataques a ônibus estão presos, diz Alckmin

No total, 33 ônibus e dois caminhões foram incendiados em janeiro em supostos protestos na periferia de São Paulo

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2014 às 18h06.

Guararapes (SP) - A polícia paulista já tem 13 suspeitos presos pelos ataques criminosos aos ônibus na periferia da capital paulista, informou nesta quinta-feira, 30, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, durante entrega de uma creche-escola em Guararapes, a 560 quilômetros da capital. No total, 33 ônibus e dois caminhões foram incendiados em janeiro em supostos protestos na periferia de São Paulo.

Segundo Alckmin, a polícia deve chegar aos verdadeiros motivos dos ataques por meio de uma investigação que está sendo feita pela polícia com os 13 detidos nos ataques dos últimos dias. "Temos hoje 13 suspeitos presos e através desses presos vamos conseguir esclarecer melhor a autoria e a motivação desses ataques", afirmou Alckmin.

Assim como o secretário de Estado da Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, o governador não descartou a participação do crime organizado nos ataques, mas disse acreditar que possa haver motivações variadas para os atos criminosos. "Pode haver mais de uma motivação, não precisa ter uma motivação única", afirmou. "Pode não ser só vandalismo, mas há necessidade de uma investigação profunda", declarou o governador.

Questionado sobre a existência de indícios confirmando a participação do crime organizado nos protestos, Alckmin afirmou que seu governo tem o cuidado de não comentar investigações em andamento e que essa responsabilidade é da polícia. "Cabe à polícia, na medida em que há investigações encaminhadas, falar sobre o assunto, mas no momento adequado. Então vamos esperar a polícia investigar e depois dar os esclarecimentos".

Chacina de Campinas

Segundo Alckmin, seu governo já demonstrou, com o caso da chacina de Campina, estar tomando cautela quando se trata de assuntos de segurança. "Nós sempre temos sido cautelosos em comentar investigação em curso, como no caso de Campinas, quando sempre dissemos 'a polícia está trabalhando' e ontem (29), o caso foi esclarecido com cinco policiais militares presos", comentou.

Alckmin disse que o tempo para esclarecer o caso esbarrou na necessidade de se conseguir provas de que os policiais teriam participado da chacina. "Nós cobrávamos diariamente, mas há que se ter a prova material para poder agir. A polícia fez um trabalho importante para que os cinco policiais fossem presos. A nossa tolerância com o desvio de conduta é zero. Os PMs estão presos e vão responder a processo penal e civil".

Acompanhe tudo sobre:Geraldo AlckminGovernadoresPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosSegurança públicaViolência urbana

Mais de Brasil

STF mantém prisão de Daniel Silveira após audiência de custódia

Suspeitas de trabalho análogo à escravidão em construção de fábrica da BYD na Bahia

PF abre inquérito para apurar supostas irregularidades na liberação de R$ 4,2 bilhões em emendas

Natal tem previsão de chuvas fortes em quase todo o país, alerta Inmet