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Ajuste no Rio; PF consulta Temer…

Rio aprova regime de Previdência A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou nesta quarta (24) o aumento da contribuição previdenciária dos servidores de 11% para 14%. O prazo para entrada em vigor são 90 dias depois da sanção do governador. Essa era uma das medidas de ajuste propostas pelo governo de Luiz Fernando […]

VOTAÇÃO NA ALERJ: deputados aprovaram aumento da contribuição previdenciária / Tânia Rêgo/Agência Brasil (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

VOTAÇÃO NA ALERJ: deputados aprovaram aumento da contribuição previdenciária / Tânia Rêgo/Agência Brasil (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2017 às 18h52.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h04.

Rio aprova regime de Previdência

A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou nesta quarta (24) o aumento da contribuição previdenciária dos servidores de 11% para 14%. O prazo para entrada em vigor são 90 dias depois da sanção do governador. Essa era uma das medidas de ajuste propostas pelo governo de Luiz Fernando Pezão (PMDB) para pleitear um resgate ao Tesouro Nacional. A matéria foi aprovada com 39 votos a favor e 26 contra. O governo do Rio prevê uma arrecadação extra de 1,5 bilhão de reais por ano para a Previdência estadual. Do lado de fora da Alerj, servidores protestavam contra a medida. Assim como os protestos contra Michel Temer em Brasília, a manifestação terminou com correria e confusão em confrontos com a Polícia Militar.

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PF tenta convocar Temer

A Polícia Federal pediu à defesa do presidente Michel Temer uma manifestação para marcar uma data o mais breve possível para que o peemedebista preste depoimento sobre o inquérito aberto contra ele depois dos áudios gravados pelo empresário Joesley Batista, delator da JBS na Operação Lava-Jato. Não foi disponibilizada uma agenda. Os advogados do presidente encaminharam ao ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, um pedido de suspensão de qualquer diligência antes da conclusão da perícia no gravador de Joesley. A PF informou ontem que a apuração dos arquivos poderá levar de 30 a 60 dias. A defesa do presidente também pediu que seja juntada ao processo a perícia realizada pelo perito Ricardo Molina, encomendada pela equipe do peemedebista.

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Maia e o impeachment

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), pediu paciência aos jornalistas nesta quarta-feira quando questionado sobre o que faria com os pedidos de impeachment contra o presidente Michel Temer. Aliado do peemedebista, o deputado negou que engavetará sem análise os pedidos. “Não posso avaliar uma questão tão grave como essa num drive-thru. Não é assim. Quanto tempo se discutiu aqui o governo Dilma?”, disse. “Esse tem sido meu comportamento: muita paciência, calma, tentando garantir uma agenda. Estou olhando para 2018, com o Brasil podendo crescer de 3% a 4%. E com esse olhar preciso ter uma agenda que garanta essa possibilidade.” No fim de semana, Maia discursou de forma emocionada em favor de Temer, agradecendo o apoio dado nas eleições da Câmara.

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Rocha Loures

Afastado pelo Supremo Tribunal Federal, o deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) vai manter o salário de 33.700 reais e benefícios como plano de saúde enquanto espera julgamento no Conselho de Ética da Câmara. Loures integra inquérito contra o presidente Michel Temer e o senador Aécio Neves, resultante das delações do grupo J&F à Operação Lava-Jato. O peemedebista foi filmado recebendo uma mala de propina com 500.000 reais em espécie das mãos de um executivo da empresa para “resolver problemas” com o Cade. O nome de Loures foi indicado anteriormente a Joesley Batista pelo presidente Michel Temer.

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Fernandinho Beira-Mar

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira a Operação Epístola, que desbaratina um esquema de tráfico de drogas controlado de dentro da cadeia por Fernandinho Beira-Mar. Foram 22 mandados de prisão preventiva contra dez parentes, entre eles cinco filhos do traficante, que está preso numa unidade de segurança máxima em Porto Velho, Rondônia. Beira-Mar se comunicava com operadores por meio de bilhetes. Além de tráfico de drogas, comandava máquinas de caça-níquel, venda de botijões de gás, cestas básicas, mototáxis, venda de cigarros e até o abastecimento de água em 13 comunidades de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

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Tumulto na Cracolândia

Um tumulto impediu que o prefeito de São Paulo João Doria (PSDB) e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciassem as novas habitações populares e o plano de revitalização na Cracolândia. O discurso durou apenas alguns minutos. Ambos foram interrompidos por gritos de “fascistas” e “higienistas” vindos de um grupo de manifestantes formado por funcionários de ONGs que atuam na região. O projeto tem sido alvo de críticas desde domingo, quando, durante a Virada Cultural na cidade, uma operação da Polícia Militar dispersou os usuários de crack que vivem na região e prendeu traficantes.

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