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Ainda não há indício de corrupção na Copa 2014, diz ministro

Ministro do Esporte avalia que é precipitado falar qualquer coisa sobre o assunto, pois não há, até agora, que qualquer indício de irregularidades

O ministro do Esporte George Hilton e a presidente Dilma Rousseff (Roberto Stuckert Filho/PR)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2015 às 18h50.

Rio de Janeiro - O ministro do Esporte, George Hilton, disse hoje (17), ao falar sobre as investigações de corrupção na Federação Internacional de Futebol ( Fifa ) feitas pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, que não há, até agora, que qualquer indício de irregularidades em relação à Copa do Mundo do Brasil.

Por isso, na avaliação dele, é precipitado falar qualquer coisa sobre o assunto. Hilton ressaltou que o governo brasileiro vai acompanhar todas as investigações e quer que tudo seja esclarecido.

"O governo tem todo interesse que a verdade seja trazida à baila e os eventuais culpados sejam punidos no rigor da lei, dentro do que ela determina".

O ministro acrescentou que é preciso aguardar o desdobramento dos fatos. "Acho que é importante a gente deixar acontecer essas investigações. Vamos acompanhar e o governo terá  um comportamento dentro do que a legislação exige e tem que ser feito".

Hilton garantiu não haver preocupação de que as acusações de corrupção na Fifa e  na Confederação Brasileira de Futebol (CBF) atinjam o Ministério do Esporte.

"Nós sabemos que o governo tem a política muito determinada dentro de critérios rigorosos. O ministério tem uma atuação dentro desse sentido. O que nós queremos é que nessas investigações a gente possa ter os devidos esclarecimentos de tudo".

O ministro do Esporte negou que tenha ocorrido algum contato da CBF com o ministério, mas destacou que o assunto é de interesse do povo brasileiro e, por isso, é preciso acompanhar a evolução das apurações.

"É importante acompanhar. É algo que diz respeito ao futebol, algo que diz respeito à paixão do povo brasileiro. Nós queremos acompanhar paulatinamente todas as ações que serão feitas a partir de agora", destacou.

Ao falar sobre a necessidade de o governo abrir investigações no Brasil, eles respondeu que, “por enquanto, não há possibilidade disso, não”.

O ministro também falou sobre o trabalho que o governo tem feito para melhorar a gestão dos clubes, como, por exemplo, a proposta que enviou ao Congresso Nacional tratando do assunto.

"O governo já fez isso. Se antecipou e mandou uma proposta muito clara ao Congresso Nacional querendo que haja sobretudo por parte dos clubes do Brasil práticas de boa gestão, de transparência, de fairplay, de combate à gestão temerária. Portanto, o governo faz muito bem o seu papel, e a gente agora aguarda que o Congresso aprove essas medidas", disse.

George Hilton participou em Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, da abertura da reunião da Comissão Nacional de Prevenção da Violência para a Segurança nos Espetáculos Esportivos.

O grupo, composto por integrantes dos ministérios do Esporte e da Justiça e a participação da sociedade civil, incluindo representantes de torcidas organizadas, debate medidas para melhorar a segurança nos estádios e desenvolver ações articuladas de diversos órgãos para a cooperação e troca de experiências.

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Rio de Janeiro - O ministro do Esporte, George Hilton, disse hoje (17), ao falar sobre as investigações de corrupção na Federação Internacional de Futebol ( Fifa ) feitas pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, que não há, até agora, que qualquer indício de irregularidades em relação à Copa do Mundo do Brasil.

Por isso, na avaliação dele, é precipitado falar qualquer coisa sobre o assunto. Hilton ressaltou que o governo brasileiro vai acompanhar todas as investigações e quer que tudo seja esclarecido.

"O governo tem todo interesse que a verdade seja trazida à baila e os eventuais culpados sejam punidos no rigor da lei, dentro do que ela determina".

O ministro acrescentou que é preciso aguardar o desdobramento dos fatos. "Acho que é importante a gente deixar acontecer essas investigações. Vamos acompanhar e o governo terá  um comportamento dentro do que a legislação exige e tem que ser feito".

Hilton garantiu não haver preocupação de que as acusações de corrupção na Fifa e  na Confederação Brasileira de Futebol (CBF) atinjam o Ministério do Esporte.

"Nós sabemos que o governo tem a política muito determinada dentro de critérios rigorosos. O ministério tem uma atuação dentro desse sentido. O que nós queremos é que nessas investigações a gente possa ter os devidos esclarecimentos de tudo".

O ministro do Esporte negou que tenha ocorrido algum contato da CBF com o ministério, mas destacou que o assunto é de interesse do povo brasileiro e, por isso, é preciso acompanhar a evolução das apurações.

"É importante acompanhar. É algo que diz respeito ao futebol, algo que diz respeito à paixão do povo brasileiro. Nós queremos acompanhar paulatinamente todas as ações que serão feitas a partir de agora", destacou.

Ao falar sobre a necessidade de o governo abrir investigações no Brasil, eles respondeu que, “por enquanto, não há possibilidade disso, não”.

O ministro também falou sobre o trabalho que o governo tem feito para melhorar a gestão dos clubes, como, por exemplo, a proposta que enviou ao Congresso Nacional tratando do assunto.

"O governo já fez isso. Se antecipou e mandou uma proposta muito clara ao Congresso Nacional querendo que haja sobretudo por parte dos clubes do Brasil práticas de boa gestão, de transparência, de fairplay, de combate à gestão temerária. Portanto, o governo faz muito bem o seu papel, e a gente agora aguarda que o Congresso aprove essas medidas", disse.

George Hilton participou em Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, da abertura da reunião da Comissão Nacional de Prevenção da Violência para a Segurança nos Espetáculos Esportivos.

O grupo, composto por integrantes dos ministérios do Esporte e da Justiça e a participação da sociedade civil, incluindo representantes de torcidas organizadas, debate medidas para melhorar a segurança nos estádios e desenvolver ações articuladas de diversos órgãos para a cooperação e troca de experiências.

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