Água sobe mais que inflação em região de crise hídrica em SP
Dos 58 municípios afetados pela crise hídrica em bacias, 25 já reajustaram as tarifas de saneamento e em 20 o aumento ultrapassa a inflação
Da Redação
Publicado em 19 de maio de 2015 às 20h41.
Sorocaba - Depois de sofrer com a falta de água nas torneiras em 2014, moradores de cidades das regiões de Campinas, Piracicaba e Sorocaba agora recebem contas com reajustes acima da inflação .
Dos 58 municípios afetados pela crise hídrica nas bacias do Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ), 25 já reajustaram as tarifas de saneamento e em 20 o aumento ultrapassa a inflação dos últimos 12 meses, de 8,34%, segundo o IBGE.
Em Itu, região de Sorocaba, a prefeitura entrou com ação civil pública na segunda-feira, 18, contra o aumento de 33% nas contas de água que está sendo cobrado desde março pela concessionária Águas de Itu.
A cidade ficou sem água nas torneiras em 2014 - foram dez meses de racionamento drástico. A prefeitura quer que seja respeitado o reajuste de 4,42% fixado por decreto do prefeito Antonio Tuíze (PSD) em abril.
A empresa alega que a cobrança foi autorizada por uma liminar judicial e que o reajuste maior visa à reposição de perdas durante a crise hídrica, já que no ano passado, com o racionamento em vigor, não houve aumento de tarifa.
A prefeitura pede ainda que o valor cobrado a mais seja devolvido a quem já pagou. A Justiça ainda não julgou o caso.
Em Piracicaba, quem já recebeu a conta com reajuste de 9,12% em março, pode ser surpreendido com um novo aumento.
O serviço municipal de água encaminhou à Agência Reguladora de Saneamento das Bacias do Piracicaba, Capivari e Jundiaí (Ares-PCJ) um novo pedido de reajuste para compensar a elevação na tarifa de energia elétrica.
A previsão é de que o segundo aumento ocorra no segundo semestre.
Os moradores de Rio Claro também podem arcar com novo aumento, além dos 13,95% já concedidos em fevereiro.
O departamento de água do município alegou a necessidade de repor aumento de custos como energia elétrica e produtos químicos em maior quantidade aplicados à água na crise hídrica.
Em Limeira, foi autorizado um aumento de 20,27% também para recompor o equilíbrio do contrato, já que houve elevação de custos acima da inflação. O reajuste estará valendo nas contas de junho.
A empresa de saneamento de Campinas conseguiu autorização da Ares-PCJ para elevar em 11,98% a tarifa de água.
O reajuste, em vigor deste fevereiro, foi alvo de representação ao Ministério Público Estadual, que ainda avalia o caso. Vinhedo teve reajuste de 10,72% autorizado em março e Capivari ficou com 8,50%.
Entre as cidades com menor índice de reajuste estão Nova Odessa (3,46%), Araras (6,68%) e Amparo (7,68%).
Nos municípios da região abastecidos pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), o aumento de 15,24% entra em vigor dia 4 de junho.
O reajuste definido pela Agência Reguladora de Saneamento e Energia (Arsesp) foi menor que o pretendido pela Sabesp, de 22,7%.
Os moradores de Hortolândia, Itatiba, Paulínia, Monte Mor e Morungaba já tiveram um reajuste de 6,5% no final do ano passado.
A Sabesp alegou a necessidade de recompor o equilíbrio financeiro em razão do maior custo para manter as cidades abastecidas durante a crise hídrica.
Sorocaba - Depois de sofrer com a falta de água nas torneiras em 2014, moradores de cidades das regiões de Campinas, Piracicaba e Sorocaba agora recebem contas com reajustes acima da inflação .
Dos 58 municípios afetados pela crise hídrica nas bacias do Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ), 25 já reajustaram as tarifas de saneamento e em 20 o aumento ultrapassa a inflação dos últimos 12 meses, de 8,34%, segundo o IBGE.
Em Itu, região de Sorocaba, a prefeitura entrou com ação civil pública na segunda-feira, 18, contra o aumento de 33% nas contas de água que está sendo cobrado desde março pela concessionária Águas de Itu.
A cidade ficou sem água nas torneiras em 2014 - foram dez meses de racionamento drástico. A prefeitura quer que seja respeitado o reajuste de 4,42% fixado por decreto do prefeito Antonio Tuíze (PSD) em abril.
A empresa alega que a cobrança foi autorizada por uma liminar judicial e que o reajuste maior visa à reposição de perdas durante a crise hídrica, já que no ano passado, com o racionamento em vigor, não houve aumento de tarifa.
A prefeitura pede ainda que o valor cobrado a mais seja devolvido a quem já pagou. A Justiça ainda não julgou o caso.
Em Piracicaba, quem já recebeu a conta com reajuste de 9,12% em março, pode ser surpreendido com um novo aumento.
O serviço municipal de água encaminhou à Agência Reguladora de Saneamento das Bacias do Piracicaba, Capivari e Jundiaí (Ares-PCJ) um novo pedido de reajuste para compensar a elevação na tarifa de energia elétrica.
A previsão é de que o segundo aumento ocorra no segundo semestre.
Os moradores de Rio Claro também podem arcar com novo aumento, além dos 13,95% já concedidos em fevereiro.
O departamento de água do município alegou a necessidade de repor aumento de custos como energia elétrica e produtos químicos em maior quantidade aplicados à água na crise hídrica.
Em Limeira, foi autorizado um aumento de 20,27% também para recompor o equilíbrio do contrato, já que houve elevação de custos acima da inflação. O reajuste estará valendo nas contas de junho.
A empresa de saneamento de Campinas conseguiu autorização da Ares-PCJ para elevar em 11,98% a tarifa de água.
O reajuste, em vigor deste fevereiro, foi alvo de representação ao Ministério Público Estadual, que ainda avalia o caso. Vinhedo teve reajuste de 10,72% autorizado em março e Capivari ficou com 8,50%.
Entre as cidades com menor índice de reajuste estão Nova Odessa (3,46%), Araras (6,68%) e Amparo (7,68%).
Nos municípios da região abastecidos pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), o aumento de 15,24% entra em vigor dia 4 de junho.
O reajuste definido pela Agência Reguladora de Saneamento e Energia (Arsesp) foi menor que o pretendido pela Sabesp, de 22,7%.
Os moradores de Hortolândia, Itatiba, Paulínia, Monte Mor e Morungaba já tiveram um reajuste de 6,5% no final do ano passado.
A Sabesp alegou a necessidade de recompor o equilíbrio financeiro em razão do maior custo para manter as cidades abastecidas durante a crise hídrica.