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AGU diz que governo não se sentiu acuado com greves

O advogado-geral da União, Luis Inácio Adams, voltou a defender a regulamentação da legislação sobre greve

Luis Inácio Adams atualmente é advogado-geral da União (AGÊNCIA BRASIL)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de agosto de 2012 às 21h25.

Brasília - O advogado-geral da União, Luis Inácio Adams, disse nesta sexta que o governo não se sentiu acuado em nenhum momento com o prolongamento do movimento grevista ao longo das últimas semanas. "Houve greves intensas, mas em nenhum momento o governo se sentiu acuado. O governo soube responder em todos os momentos em que as coisas ultrapassavam o limite do razoável. O governo respondeu à altura. O governo respondeu sempre", disse Adams a jornalistas, após participar da solenidade de posse dos ministros Felix Fischer e Gilson Dipp nos cargos de presidente e vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça.

Adams voltou a defender a regulamentação da legislação sobre greve. "Temos uma lei que deve ser adaptada, acredito que esse assunto deve ganhar força nos próximos meses no Congresso. É procurar ter uma lei que seja capaz, de um lado garantir o direito de greve, mas fundamentalmente garantir o direito da população", afirmou. "Não é possível que o direito de greve se sobreponha ao direito das pessoas em geral."

Apesar do discurso oficial de Adams, o governo chegou a recorrer a um decreto para garantir a manutenção da atividade em setores estratégicos, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária e a Receita Federal. A própria presidente foi alvo de protestos de grevistas, que a obrigaram a sair pela porta dos fundos do Palácio do Planalto em mais de uma ocasião.

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Adams voltou a defender a regulamentação da legislação sobre greve. "Temos uma lei que deve ser adaptada, acredito que esse assunto deve ganhar força nos próximos meses no Congresso. É procurar ter uma lei que seja capaz, de um lado garantir o direito de greve, mas fundamentalmente garantir o direito da população", afirmou. "Não é possível que o direito de greve se sobreponha ao direito das pessoas em geral."

Apesar do discurso oficial de Adams, o governo chegou a recorrer a um decreto para garantir a manutenção da atividade em setores estratégicos, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária e a Receita Federal. A própria presidente foi alvo de protestos de grevistas, que a obrigaram a sair pela porta dos fundos do Palácio do Planalto em mais de uma ocasião.

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