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Agnelo Queiroz cobra dívida de R$ 625 milhões do governo

Distrito Federal tem enfrentando uma série de problemas com serviços públicos, como coleta de lixo e paralisação de ônibus

Agnelo Queiroz: “são coisas devidas que discutimos com o governo federal, que podem ser repassadas agora e que nos ajudam a fechar a conta" (Beto Oliveira/ Câmara dos Deputados)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2014 às 14h02.

Brasília - O governador do Distrito Federal , Agnelo Queiroz, cobrou hoje do ministro interino da Fazenda , Arno Augustin, o repasse de R$ 625 milhões em dívidas do governo federal com o governo local.

O Distrito Federal tem enfrentando uma série de problemas com serviços públicos, como coleta de lixo e paralisação de ônibus, com empresários reclamando da falta de pagamento pelos serviços prestados.

O dinheiro do Tesouro Nacional ajudaria o governo do Distrito Federal a resolver parte do problema.

“São coisas devidas que discutimos com o governo federal, que podem ser repassadas agora e que nos ajudam a fechar a conta . O que o governo nos deve são R$ 625 milhões na área de previdência. Um repasse como esse, nos ajudaria nesse esforço”, disse ao sair do encontro no Ministério da Fazenda.

O governador destacou, porém, que o repasse ainda será analisado pelo Tesouro Nacional, que neste momento reorganiza também as contas e procura no Congresso Nacional alterar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), na tentativa de não fechar o ano sem cumprir a meta de superávit primário, que é a economia para pagar os juros da dívida.

Agnelo Queiroz garantiu que tem feito esforços para sanear as contas do seu governo, com a redução de despesas, e quer entregar o governo do Distrito Federal ao sucessor “dentro da normalidade”.

O governador, em fim de mandato, culpa parte dos empresários pelos problemas que o Distrito Federal enfrenta no momento. Segundo ele, há um descumprimento dos contratos por parte desses empresários com o governo local.

“Vou fazer cumprir rigorosamente. Atrasos, é possível que tenha. É normal em uma fase como essa. O Distrito Federal tem cinco bacias [de transporte público], então por que só uma parou?”, questionou o governador. Há mais de uma semana, trabalhadores da Viação Pioneira cruzam os braços, prejudicando os usuários dos ônibus da empresa. Eles alegam que não têm recebido vale-alimentação e os salários.

“Se Deus quiser, não [fechará no vermelho]. Estou trabalhando firmemente para resolver o problema”, disse o governador.

Agnelo Queiroz destacou ainda um contrato assinado com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) que, diretamente, destinará US$ 220 milhões às áreas de desenvolvimento econômico e saneamento, e, segundo ele, beneficiará a população durante o próximo governo. “Do ponto de vista prático, ele já conta com isso, porque pode inciar licitações e todos os procedimentos para, à medida da execução dos projetos, receber os recursos. Vou deixar em obras contratadas, empréstimos de mais de R$ 20 bilhões”.

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Brasília - O governador do Distrito Federal , Agnelo Queiroz, cobrou hoje do ministro interino da Fazenda , Arno Augustin, o repasse de R$ 625 milhões em dívidas do governo federal com o governo local.

O Distrito Federal tem enfrentando uma série de problemas com serviços públicos, como coleta de lixo e paralisação de ônibus, com empresários reclamando da falta de pagamento pelos serviços prestados.

O dinheiro do Tesouro Nacional ajudaria o governo do Distrito Federal a resolver parte do problema.

“São coisas devidas que discutimos com o governo federal, que podem ser repassadas agora e que nos ajudam a fechar a conta . O que o governo nos deve são R$ 625 milhões na área de previdência. Um repasse como esse, nos ajudaria nesse esforço”, disse ao sair do encontro no Ministério da Fazenda.

O governador destacou, porém, que o repasse ainda será analisado pelo Tesouro Nacional, que neste momento reorganiza também as contas e procura no Congresso Nacional alterar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), na tentativa de não fechar o ano sem cumprir a meta de superávit primário, que é a economia para pagar os juros da dívida.

Agnelo Queiroz garantiu que tem feito esforços para sanear as contas do seu governo, com a redução de despesas, e quer entregar o governo do Distrito Federal ao sucessor “dentro da normalidade”.

O governador, em fim de mandato, culpa parte dos empresários pelos problemas que o Distrito Federal enfrenta no momento. Segundo ele, há um descumprimento dos contratos por parte desses empresários com o governo local.

“Vou fazer cumprir rigorosamente. Atrasos, é possível que tenha. É normal em uma fase como essa. O Distrito Federal tem cinco bacias [de transporte público], então por que só uma parou?”, questionou o governador. Há mais de uma semana, trabalhadores da Viação Pioneira cruzam os braços, prejudicando os usuários dos ônibus da empresa. Eles alegam que não têm recebido vale-alimentação e os salários.

“Se Deus quiser, não [fechará no vermelho]. Estou trabalhando firmemente para resolver o problema”, disse o governador.

Agnelo Queiroz destacou ainda um contrato assinado com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) que, diretamente, destinará US$ 220 milhões às áreas de desenvolvimento econômico e saneamento, e, segundo ele, beneficiará a população durante o próximo governo. “Do ponto de vista prático, ele já conta com isso, porque pode inciar licitações e todos os procedimentos para, à medida da execução dos projetos, receber os recursos. Vou deixar em obras contratadas, empréstimos de mais de R$ 20 bilhões”.

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