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Agilidade da comissão de impeachment será total, diz Cunha

Para Cunha, há uma vontade de todos os deputados de "correr com o processo" de impedimento da presidente Dilma Rousseff

Eduardo Cunha: para o presidente da Casa, a comoção e a manifestação popular podem influenciar o posicionamento dos parlamentares (Ueslei Marcelino / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 17 de março de 2016 às 15h08.

Brasília - "A agilidade vai ser total", prometeu o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), sobre a comissão especial do impeachment , que deve ser instalada nesta quinta-feira, 17.

Para Cunha, há uma vontade de todos os deputados de "correr com o processo" de impedimento da presidente Dilma Rousseff.

Cunha acredita que "a comissão é apenas um estágio do processo".

"Qualquer que seja o resultado da comissão, vai ser submetido ao voto em plenário. E o plenário, se decidir que vai acatar ou não a denúncia, vai decidir soberanamente. Há uma consciência hoje de que a comissão é um mero rito de passagem", disse Cunha.

Para o presidente da Casa, a comoção e a manifestação popular podem influenciar o posicionamento dos parlamentares.

"A Casa tem que estar sempre em sintonia (com o processo das ruas). Claro que a decisão vai ser técnica e política, mas aquele que exerce um mandato popular sempre se influencia de uma certa forma."

Sobre as vagas determinadas para o PMDB na comissão, Cunha disse que "a divisão está explícita" entre alas pró e contra o governo, mas que "pelo menos foi encontrada uma forma de colocar os dois lados".

Os peemedebistas possuem oito vagas na comissão especial, que é o maior número entre os 65 deputados, junto com o PT.

Na lista do PMDB, a ala governista terá maioria, com cinco das oito vagas que a legenda terá direito a indicar para o colegiado.

Neste momento, acontece a sessão do plenário para a eleição dos parlamentares que vão compor a comissão do impeachment. Há 390 deputados na sessão, número suficiente para já abrir a votação.

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Cunha acredita que "a comissão é apenas um estágio do processo".

"Qualquer que seja o resultado da comissão, vai ser submetido ao voto em plenário. E o plenário, se decidir que vai acatar ou não a denúncia, vai decidir soberanamente. Há uma consciência hoje de que a comissão é um mero rito de passagem", disse Cunha.

Para o presidente da Casa, a comoção e a manifestação popular podem influenciar o posicionamento dos parlamentares.

"A Casa tem que estar sempre em sintonia (com o processo das ruas). Claro que a decisão vai ser técnica e política, mas aquele que exerce um mandato popular sempre se influencia de uma certa forma."

Sobre as vagas determinadas para o PMDB na comissão, Cunha disse que "a divisão está explícita" entre alas pró e contra o governo, mas que "pelo menos foi encontrada uma forma de colocar os dois lados".

Os peemedebistas possuem oito vagas na comissão especial, que é o maior número entre os 65 deputados, junto com o PT.

Na lista do PMDB, a ala governista terá maioria, com cinco das oito vagas que a legenda terá direito a indicar para o colegiado.

Neste momento, acontece a sessão do plenário para a eleição dos parlamentares que vão compor a comissão do impeachment. Há 390 deputados na sessão, número suficiente para já abrir a votação.

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