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Agências bancárias amanhecem com as portas fechadas no RJ

Agências bancárias do centro da capital fluminense estão de portas fechadas nesta quinta-feira (19) devido à paralisação da categoria iniciada na madrugada


	No Rio, bancos amanheceram fechados no Centro: presidente de sindicato informou que as 280 agências da capital fluminense não estão funcionando
 (Ricardo Moraes/Reuters)

No Rio, bancos amanheceram fechados no Centro: presidente de sindicato informou que as 280 agências da capital fluminense não estão funcionando (Ricardo Moraes/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2013 às 13h57.

Rio de Janeiro – As agências bancárias do centro da capital fluminense estão de portas fechadas nesta quinta-feira (19) devido à paralisação da categoria iniciada na madrugada. Cartazes anunciando a greve dos bancários estavam colados nas vidraças e representantes do Sindicato dos Bancários do Município Rio de Janeiro obstruíam a entrada nas agências. Na noite de ontem (18), os bancários decidiram, em assembleia, entrar em greve por tempo indeterminado.

A greve tem como foco principal o centro do Rio. Todas as agências na região estão fechadas e os serviços aos clientes são realizados exclusivamente pelos caixas eletrônicos ou pelos sites dos bancos.

O usuário Edmar Ferreira, que está desempregado e não tem o cartão do banco, disse que a greve dos impediu que ele tivesse acesso ao seu pagamento. “Atrapalha bastante né? Mas vou fazer o quê? Tenho que aguardar. Infelizmente o Brasil está assim. Era o meu seguro-desemprego, mas não posso sacar. Já fiz o pedido, mas o meu cartão ainda não chegou”.

O presidente do sindicato, Almir Aguiar, informou que as 280 agências da capital fluminense não estão funcionando. Ele acrescentou que ainda não há uma avaliação sobre a adesão da categoria nas zonas sul, norte e oeste da cidade. “Normalmente a greve começa muito pelo centro do Rio. Hoje, tem em torno de 280 agências paralisadas até o presente momento. No primeiro dia é um número e depois vai crescendo. Então, a tendência é que amanhã amplie mais [a adesão] e nos próximos dias cada vez mais”.

Segundo Almir Aguiar, será realizada uma nova assembleia, à noite, para decidir a continuidade da paralisação. A categoria reivindica 11,93% de reajuste salarial, sendo 5% referente a um aumento real de salário e mais 6,93% devido à inflação do período.

Os bancários querem, ainda, um piso salarial de R$ 2.860 e três remunerações referentes à Participação nos Lucros e Resultado (PLR). No entanto, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) oferece 6,1% de reajuste, piso e todas as verbas salariais, como auxílio-refeição. Enquanto os bancários permanecerem em greve, a Fenaban recomenda que as pessoas paguem suas contas em locais alternativos, como casas lotéricas.

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