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"Afastamento do PSDB pode acontecer gradualmente", diz Doria

A decisão sobre a saída do partido da base aliada do governo deve ser tomada na reunião da executiva, marcada para o início de agosto

João Doria: "Vamos gradualizar essa posição para não haver prejuízo institucional e de governabilidade" (Wilson Dias/Agência Brasil)

João Doria: "Vamos gradualizar essa posição para não haver prejuízo institucional e de governabilidade" (Wilson Dias/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 11 de julho de 2017 às 18h55.

São Paulo - O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou nesta terça-feira, 11, que houve consenso na reunião de ontem, que reuniu lideranças tucanas no Palácio dos Bandeirantes, sobre um desembarque "gradual" do partido do governo de Michel Temer.

A decisão, acrescentou, deve ser tomada na reunião da executiva do partido, marcada para o início de agosto.

"Houve senso comum de que gradualmente esse afastamento pode ocorrer para não prejudicar as reformas em hipótese nenhuma", disse o prefeito, que foi um dos dezesseis presentes ao encontro.

"Vamos gradualizar essa posição para não haver prejuízo institucional e de governabilidade", afirmou.

O prefeito da capital paulista reiterou que sua posição e a do governador Geraldo Alckmin é a mesma, de proteger o Brasil, a política econômica do governo e defender as reformas.

Questionado sobre se aguardar quase um mês para uma decisão do partido não seria muito tempo, Doria negou. "Estamos na metade de julho.

Entendendo que isso deve acontecer no início do mês de agosto, não é muito tempo."

Além de Alckmin e Doria, estiveram na reunião, que em princípio decidiria a posição do partido sobre a permanência ou não no governo, o presidente interino do partido Tasso Jereissati, o senador Aécio Neves, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o senador José Serra, entre outras lideranças. Ao final, os tucanos anunciaram que a decisão deve ser tomada pela Executiva do partido.

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