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Aécio volta a prometer simplificação tributária

Tucano seguiu com a estratégia de atrelar sua candidatura à recuperação da “credibilidade” aos mercados

Aécio Neves: candidato afirmou que quer “caminhar em direção da unificação dos impostos indiretos" (Pilar Olivares/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2014 às 14h43.

Rio de Janeiro - O candidato à Presidência Aécio Neves (PSDB) concentrou seu discurso na área econômica a cinco dias do primeiro turno da eleição nesta terça-feira e, durante visita ao Rio de Janeiro, reiterou a promessa de apresentar ao Congresso uma proposta de simplificação tributária logo na primeira semana de um eventual governo tucano.

“O que tenho dito e quero aqui reiterar é que na primeira semana de governo, iniciando os trabalhos do Congresso Nacional, nós vamos enviar uma proposta de simplificação de nosso sistema tributário”, disse Aécio a jornalistas durante visita ao Mercadão de Madureira, um dos maiores mercados populares do Rio, depois de sugerir que focará em temas econômicos na reta final da campanha.

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Ele defendeu também uma maior desburocratização no Brasil. “Se você quiser empreender, o governo não vai atrapalhar. Se o governo não atrapalhar, já está ajudando muito”, acrescentou.

Numa sinalização de qual seria o teor do projeto a ser levado ao Parlamento, Aécio disse querer “caminhar em direção da unificação dos impostos indiretos, na direção de um imposto de valor agregado, priorizando sempre o pequeno e o microempresário”.

"Credibilidade"

Questionado sobre as medidas que tomaria para recuperar o crescimento da economia brasileira, o tucano seguiu com a estratégia de atrelar sua candidatura à recuperação da “credibilidade” aos mercados, diante do que classifica como desrespeito às regras e intervencionismo do governo da presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT.

“Nos últimos seis meses, os indíces de geração de emprego, mês a mês, são os piores do século. Por que? Porque o Brasil não respeita regras, o intervencionismo é a marca principal desse governo. Não há regulação em setores estratégicos da vida nacional, como é o setor elétrico, totalmente confuso pelas ações desse governo”, disse Aécio.

O tucano admitiu que independentemente do vencedor, o próximo ano será desafiador para a economia. No entanto, afirmou que a situação tem o potencial de se agravar ainda mais caso ele seja derrotado nas urnas.

“O ano de 2015 será um ano muito difícil, para quem quer que seja o próximo presidente, mas será muito pior se não for com a nossa eleição”, afirmou.

Segundo Aécio, a candidatura tucana seria a única a proporcionar ao mercado o ambiente de confiança para que a taxa de investimentos alcance o patamar entre 23 ou 24 por cento daqui a três ou quatro anos.

“A única candidatura que tem um projeto claro para permitir a confiança do mercado, para termos a redução do câmbio, que possamos ter a expectativa de aumentar a taxa de investimentos da economia para alguma coisa entre 23 e 24 por cento, que é o que nós queremos dentro de três ou quatro anos, somos nós”, disse o tucano.

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