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Aécio pretende discutir modelos para exploração de petróleo

Candidato afirmou que quer ouvir a sociedade brasileira e eventualmente voltar a utilizar o regime de concessões

Aécio Neves: "regime de concessões trouxe empresas para investir no Brasil e permitiu aumento da produção" (Ricardo Moraes/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2014 às 09h40.

São Paulo - O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves , disse que pretende discutir com a sociedade os modelos para a exploração dos campos de petróleo a serem leiloados no futuro, e afirmou que o regime de concessões trouxe empresas para investir no Brasil e permitiu aumento da produção.

"É claro que aquilo que já foi concedido, que já está contratado, será contratado pelo modelo atual", assegurou o tucano em entrevista ao Bom Dia Brasil, da TV Globo, que foi ao ar nesta terça-feira.

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"Mas eu quero ouvir a sociedade brasileira se, em determinados casos, o modelo de concessões, que foi um modelo que trouxe mais de 70 empresas para investir no Brasil e permitiu um aumento grande da produção de petróleo em todo aquele período, não possa também ser um modelo que possa voltar a ser executado em determinados casos", disse.

Aécio classificou a troca do modelo de concessão para o de partilha como "uma mudança muito mais de viés ideológico do que prático", e se disse preocupado com a capacidade da Petrobras de fazer os investimentos necessários.

"O que me preocupa em relação à partilha é a capacidade da Petrobras de fazer no tempo adequado o volume de investimentos que está demandada a fazer, que é obrigado a fazer", disse.

O modelo de concessões foi substituído pelo governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo modelo de partilha, após a descoberta de grandes reservas de petróleo na camada pré-sal.

Na entrevista, Aécio voltou a avaliar que o governo da presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, "fracassou" e que a candidata do PSB, Marina Silva, não reuniu as condições para governar.

Ele disse ainda que divulgará seu programa de governo nos próximos dias e repetiu que a sua candidatura é a única capaz de mudar o Brasil.

"Não será um programa de governo feito a lápis para que se passe uma borracha por cima dele diante de um contencioso", afirmou.

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