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Aécio diz que vitória daria tranquilidade aos investidores

Em entrevista ao jornal espanhol "La Razón", Aécio responsabiliza Dilma Rousseff de causar um desequilíbrio macroeconômico por causa de sua má gestão


	Aécio Neves: o tucano repetiu as acusações de que Dilma estaria fazendo uma "campanha do medo", a base de calúnias e mentiras
 (Marcos Fernandes/Coligação Muda Brasil)

Aécio Neves: o tucano repetiu as acusações de que Dilma estaria fazendo uma "campanha do medo", a base de calúnias e mentiras (Marcos Fernandes/Coligação Muda Brasil)

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Da Redação

Publicado em 25 de outubro de 2014 às 09h50.

Madri - O candidato do PSDB, Aécio Neves, afirmou que sua vitória nas eleições de domingo gerará um ambiente de tranquilidade para investidores e empresários no Brasil.

Em entrevista publicada pelo jornal espanhol "La Razón" neste sábado, Aécio responsabiliza a presidente e candidata à reeleição pelo PT, Dilma Rousseff, de causar um desequilíbrio macroeconômico no país por causa de sua má gestão e a relaxada política fiscal.

"Vamos recuperar a confiança no Brasil, aumentar o investimento e fazer um estrito controle das contas públicas. Esse conjunto de ações ajudará a diminuir a inflação. Não se pode tolerar que o país siga tendo um crescimento insignificante, menor que 1%", disse o peessedebista.

Além disso, Áecio afirmou que defenderá a simplificação do sistema tributário o que permitiria, mais tarde, uma redução dos impostos.

O tucano repetiu as acusações de que Dilma estaria fazendo uma "campanha do medo", a base de calúnias e mentiras.

"Quem faz campanha olhando para o passado é porque não tem presente e tem medo do futuro", disse, em referência à atual presidente.

No primeiro turno das eleições, realizada no último dia 5, Dilma registrou 41,59% dos votos contra 33,55% de Aécio.

O candidato do PSDB, que agora conta com o apoio de Marina Silva, terceira colocada no primeiro turno, garantiu que seu governo será baseado na "meritocracia".

Em caso de vitória no segundo turno, que será realizado amanhã, ele afirmou que deseja ser lembrado como "o presidente que revolucionou a educação".

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