Aécio diz que PSDB tentou aprimorar o Mais Médicos
Senador rebateu a presidente e disse que as coisas boas do atual governo "serão não só mantidas, como aperfeiçoadas no futuro governo do PSDB"
Da Redação
Publicado em 18 de dezembro de 2013 às 19h11.
Brasília - O senador tucano Aécio Neves (MG) rebateu nesta quarta-feira, 18, a presidente Dilma Rousseff e disse que as coisas boas do atual governo "serão não só mantidas, como aperfeiçoadas no futuro governo do PSDB". Na manhã de hoje, a presidente ironizou o discurso que o senador tem adotado e afirmou ser bom ver que o PSDB reconhece o valor de programas como o Bolsa Família e o Mais Médicos .
Aécio sugeriu que Dilma, "que anda adepta das redes sociais", conferisse um vídeo na internet. "Sugiro que ela vá la no YouTube e veja debate do segundo turno das eleições de 2002. Vai ver que foi exatamente o seu tutor, o presidente Lula, que chamou os programas de transferência de renda de Bolsa Esmola, ao contrário do que ela disse, se referindo ao Bolsa Escola e ao Bolsa Alimentação, que na verdade, foram a matriz do Bolsa Família", alfinetou o tucano.
O senador defendeu o PSDB na votação do programa "Mais Médicos". "A presidente se equivoca dizendo que votamos contra o Mais Médicos. Votamos a favor, mas buscamos aprimorá-lo, o que infelizmente não conseguimos fazer. Mas faremos isso no governo do PSDB", disse o senador.
Aécio voltou a criticar o fato de os médicos cubanos trazidos ao Brasil por meio do programa Mais Médicos receberem salários menores que os demais estrangeiros. "O que não ocorrerá num governo do PSDB é o financiamento de um regime autoritário com recursos do Tesouro, a pretexto de garantir recursos para um programa social", finalizou.
Petrobras
Provável candidato do PSDB à Presidência no ano que vem, Aécio disse que a "reestatização" da Petrobras, termo que passou a fazer parte de seus discursos especialmente em encontros com empresários, é necessária para que a estatal deixe de ser "um instrumento para fazer frente à incompetência do governo em controlar a inflação". "É a profissionalização da Petrobras, de novo a meritocracia comandando a Petrobras, a Eletrobras, as principais empresas públicas".
Segundo o presidenciável, o uso que o governo tem dado à Petrobras tem sido perverso com os brasileiros e seus acionistas e "tem tirado a empresa de ser o grande instrumento de desenvolvimento econômico do Brasil". "Esse governo a transformou na empresa não financeira mais endividada do mundo, tendo seu endividamento triplicado, perdendo seu valor de mercado. Começa a acontecer o inimaginável: a atrasar o pagamento de fornecedores", afirmou o senador.
Na manhã desta quarta-feira, em café da manhã com jornalistas, a presidente Dilma Rousseff se esquivou de comentar a "reestatização" da estatal que Aécio afirma ser necessária. "Vão? É sério? Não vou nem comentar", disparou Dilma.
Brasília - O senador tucano Aécio Neves (MG) rebateu nesta quarta-feira, 18, a presidente Dilma Rousseff e disse que as coisas boas do atual governo "serão não só mantidas, como aperfeiçoadas no futuro governo do PSDB". Na manhã de hoje, a presidente ironizou o discurso que o senador tem adotado e afirmou ser bom ver que o PSDB reconhece o valor de programas como o Bolsa Família e o Mais Médicos .
Aécio sugeriu que Dilma, "que anda adepta das redes sociais", conferisse um vídeo na internet. "Sugiro que ela vá la no YouTube e veja debate do segundo turno das eleições de 2002. Vai ver que foi exatamente o seu tutor, o presidente Lula, que chamou os programas de transferência de renda de Bolsa Esmola, ao contrário do que ela disse, se referindo ao Bolsa Escola e ao Bolsa Alimentação, que na verdade, foram a matriz do Bolsa Família", alfinetou o tucano.
O senador defendeu o PSDB na votação do programa "Mais Médicos". "A presidente se equivoca dizendo que votamos contra o Mais Médicos. Votamos a favor, mas buscamos aprimorá-lo, o que infelizmente não conseguimos fazer. Mas faremos isso no governo do PSDB", disse o senador.
Aécio voltou a criticar o fato de os médicos cubanos trazidos ao Brasil por meio do programa Mais Médicos receberem salários menores que os demais estrangeiros. "O que não ocorrerá num governo do PSDB é o financiamento de um regime autoritário com recursos do Tesouro, a pretexto de garantir recursos para um programa social", finalizou.
Petrobras
Provável candidato do PSDB à Presidência no ano que vem, Aécio disse que a "reestatização" da Petrobras, termo que passou a fazer parte de seus discursos especialmente em encontros com empresários, é necessária para que a estatal deixe de ser "um instrumento para fazer frente à incompetência do governo em controlar a inflação". "É a profissionalização da Petrobras, de novo a meritocracia comandando a Petrobras, a Eletrobras, as principais empresas públicas".
Segundo o presidenciável, o uso que o governo tem dado à Petrobras tem sido perverso com os brasileiros e seus acionistas e "tem tirado a empresa de ser o grande instrumento de desenvolvimento econômico do Brasil". "Esse governo a transformou na empresa não financeira mais endividada do mundo, tendo seu endividamento triplicado, perdendo seu valor de mercado. Começa a acontecer o inimaginável: a atrasar o pagamento de fornecedores", afirmou o senador.
Na manhã desta quarta-feira, em café da manhã com jornalistas, a presidente Dilma Rousseff se esquivou de comentar a "reestatização" da estatal que Aécio afirma ser necessária. "Vão? É sério? Não vou nem comentar", disparou Dilma.