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Aécio diz defender apuração sobre ex-presidente do PSDB

Em depoimento, o ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa disse que repassou propina ao tucano Sérgio Guerra para esvaziar a CPI da Petrobras, em 2009

Sérgio Guerra: "É o mesmo tratamento para todos", disse Aécio Neves (José Cruz/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2014 às 16h57.

Salvador - O candidato à Presidência pelo PSDB, Aécio Neves , defendeu nesta sexta-feira, 17, em Salvador, a investigação sobre a possível participação do ex-presidente do PSDB , Sérgio Guerra, morto em março, no suposto esquema de desvios de recursos da Petrobras para o financiamento de campanhas políticas.

Em depoimento, o ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa disse que repassou propina ao tucano para esvaziar a CPI da Petrobras, em 2009.

"É o mesmo tratamento para todos", disse Aécio, na tarde de hoje, em Salvador, onde participou de uma caminhada com lideranças políticas da oposição, como o prefeito da cidade, Antônio Carlos Magalhães Neto (DEM).

"Temos de permitir que as investigações avancem e sejam feitas. Se alguém tiver responsabilidade, independente do partido político ao qual esteja filiado ou sem partido político, deve responder pelos seus atos."

O candidato aproveitou para ironizar a postura da presidente e candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), sobre o caso.

"Não conheço esse depoimento, soube dele ontem, no debate (promovido pelo SBT)", disse.

"Pelo menos agora, ela (Dilma) parece confirmar ou crer nos depoimentos de Paulo Roberto (Costa), mas não vimos ainda nenhuma atitude dela em relação a pessoas muito próximas a ela que foram citadas como receptoras desse propinoduto que se criou na Petrobras."

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Em depoimento, o ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa disse que repassou propina ao tucano para esvaziar a CPI da Petrobras, em 2009.

"É o mesmo tratamento para todos", disse Aécio, na tarde de hoje, em Salvador, onde participou de uma caminhada com lideranças políticas da oposição, como o prefeito da cidade, Antônio Carlos Magalhães Neto (DEM).

"Temos de permitir que as investigações avancem e sejam feitas. Se alguém tiver responsabilidade, independente do partido político ao qual esteja filiado ou sem partido político, deve responder pelos seus atos."

O candidato aproveitou para ironizar a postura da presidente e candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), sobre o caso.

"Não conheço esse depoimento, soube dele ontem, no debate (promovido pelo SBT)", disse.

"Pelo menos agora, ela (Dilma) parece confirmar ou crer nos depoimentos de Paulo Roberto (Costa), mas não vimos ainda nenhuma atitude dela em relação a pessoas muito próximas a ela que foram citadas como receptoras desse propinoduto que se criou na Petrobras."

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