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Aécio critica ampliação da CPI proposta pela base

Para o senador, essa CPI ampliada "não vai investigar absolutamente nada, muito menos a Petrobras"

O senador Aécio Neves (PSDB): Aécio voltou a repetir que manobra do governo lembra a de um "AI-5" (Pedro França/Agência Senado)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2014 às 15h26.

São Paulo - O senador Aécio Neves , pré-candidato do PSDB à Presidência da República, criticou a base governista por incluir outros temas, além da Petrobras , na CPI proposta pela oposição.

Para ele, essa CPI ampliada "não vai investigar absolutamente nada, muito menos a Petrobras". Mesmo assim, o tucano afirmou que permanecerá na comissão, "pelo menos até um segundo momento".

Aécio voltou a repetir que a manobra do governo lembra a de um "AI-5". "Eles estão cassando com maioria governista uma prerrogativa fundamental das oposições", disse.

O senador comentou ainda o aumento dos empréstimos dos bancos para cobrir o rombo das distribuidoras de energia elétrica, que ficou bem maior que o previsto e chegará a R$ 11,2 bilhões, segundo informou nesta quarta-feira, 9, o Ministério da Fazenda. Em março, o governo havia estimado que o total seria de R$ 8 bilhões.

"Não é apenas essa bomba relógio que o governo do PT deixará para o Brasil", disse. Segundo ele, toda vez que o governo adia a tomada de decisões relevantes "o custo aumenta".

"O custo das operações financeiras, daqueles que estão contraindo financiamento aumentará", disse.

Para Aécio, o governo é movido por "uma agenda eleitoral, não por uma agenda do Brasil".

O senador disse ainda que esses adiamentos não fazem bem à economia brasileira e que em um eventual futuro governo do PSDB a situação será diferente. "O país terá uma política fiscal transparente e firme, que tratará a inflação com tolerância zero", disse.

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Para ele, essa CPI ampliada "não vai investigar absolutamente nada, muito menos a Petrobras". Mesmo assim, o tucano afirmou que permanecerá na comissão, "pelo menos até um segundo momento".

Aécio voltou a repetir que a manobra do governo lembra a de um "AI-5". "Eles estão cassando com maioria governista uma prerrogativa fundamental das oposições", disse.

O senador comentou ainda o aumento dos empréstimos dos bancos para cobrir o rombo das distribuidoras de energia elétrica, que ficou bem maior que o previsto e chegará a R$ 11,2 bilhões, segundo informou nesta quarta-feira, 9, o Ministério da Fazenda. Em março, o governo havia estimado que o total seria de R$ 8 bilhões.

"Não é apenas essa bomba relógio que o governo do PT deixará para o Brasil", disse. Segundo ele, toda vez que o governo adia a tomada de decisões relevantes "o custo aumenta".

"O custo das operações financeiras, daqueles que estão contraindo financiamento aumentará", disse.

Para Aécio, o governo é movido por "uma agenda eleitoral, não por uma agenda do Brasil".

O senador disse ainda que esses adiamentos não fazem bem à economia brasileira e que em um eventual futuro governo do PSDB a situação será diferente. "O país terá uma política fiscal transparente e firme, que tratará a inflação com tolerância zero", disse.

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