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Aécio aposta em MG para chegar ao segundo turno

Tucano afirmou que se conseguir avançar "cinco, seis pontos" nas pesquisas eleitorais no Estado "será" o presidente da República

O candidato à Presidência Aécio Neves (PSDB) e Pimenta da Veiga fazem caminhada em Belo Horizonte (Igo Estrela/Coligação Muda Brasil/Divulgação)

O candidato à Presidência Aécio Neves (PSDB) e Pimenta da Veiga fazem caminhada em Belo Horizonte (Igo Estrela/Coligação Muda Brasil/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2014 às 18h53.

Belo Horizonte - O senador Aécio Neves (PSDB-MG) aposta nos votos de Minas Gerais, sua principal base eleitoral, para tentar passar Marina Silva (PSB) na corrida presidencial e conseguir chegar a um eventual segundo turno contra a presidente Dilma Rousseff, que disputa a reeleição pelo PT.

Nesta sexta-feira, 19, ao participar de ato em Belo Horizonte, o tucano afirmou que se conseguir avançar "cinco, seis pontos" nas pesquisas eleitorais no Estado "será" o presidente da República.

Depois de cair nas pesquisas eleitorais e ver Marina se aproximar de Dilma, que lidera os levantamentos, Aécio vem recuperando terreno.

Apesar de ainda aparecer em terceiro, o Ibope mostrou que o tucano subiu dos 15% que tinha em pesquisa do último dia 12 para 19% em levantamento divulgado dia 16, enquanto Dilma caiu de 39% para 36% e Marina oscilou de 31% para 30%.

Ambas as pesquisas têm margem de erro de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.

Segundo Aécio, a coordenação de sua campanha fez uma "análise profunda" dos últimos levantamento e constatou que, nos "últimos quatro dias", a candidatura cresceu "de forma muito sólida no Estado de São Paulo, que é o mais populoso".

E agora a campanha vai investir no seu Estado natal - e também da presidente Dilma, que nasceu em Belo Horizonte -, que tem o maior segundo colégio eleitoral do País e no qual o senador aparece em segundo lugar nas pesquisas, atrás apenas de Dilma.

"Semana que vem estaremos avançando ainda mais nas pesquisas. Mas a virada tem que se dar em Minas Gerais. Minas tem a possibilidade hoje de nos dar a grande vitória no Brasil", avaliou.

"Se nossa candidatura avançar na próxima semana cinco, seis pontos em Minas Gerais, que acredito ser claramente possível, serei presidente da República para fazer o maior governo da história", acrescentou o tucano, ao participar de caminhada com apoiadores na rua Padre Pedro Pinto, a área comercial mais movimentada da região de Venda Nova, em Belo Horizonte.

Aliado

Além da própria candidatura, o senador tenta alavancar a do ex-ministro Pimenta da Veiga ao governo de Minas. Segundo o Ibope, o também ex-ministro Fernando Pimentel (PT) tem 43% das intenções de voto no Estado, contra 23% do candidato tucano.

Para impulsionar as candidaturas do PSDB, Aécio participará de uma maratona de eventos em Minas nos próximos dias. Além do ato de hoje na capital, o senador visitará nesse sábado, 20, Ipatinga, Coronel Fabriciano e Timóteo, no Vale do Aço.

Após cumprir agenda no Rio de Janeiro no domingo, 21, Aécio volta na segunda-feira, 22, para a região metropolitana de Belo Horizonte, onde participará de eventos em Contagem e Betim, e, na quarta-feira, 24, cumpre agenda em Uberaba, no Triângulo Mineiro, de onde segue no mesmo dia para outro evento na capital mineira.

De acordo com o senador, se cada aliado seu conseguir "mais quatro ou cinco votos" na próxima semana, a vitória é certa.

"Venho a Minas Gerais, à minha terra, para fazer a convocação dos mineiros para uma grande virada. Uma virada em favor do Brasil, mas também de Minas", declarou.

"O mineiro experimenta várias coisas e no fim toma sua posição definitiva. Tenho certeza de que nos próximos dias vai haver uma grande reversão nas intenções de voto", completou Pimenta da Veiga.

Adversárias

Hoje, além de conclamar os aliados a manterem o ânimo da campanha em Minas, Aécio repetiu ataques que tem feito a Dilma e a Marina. Para o senador, não há diferença entre as adversárias e Marina, apesar de estar no PSB, "é, na essência, do PT".

Ele lembrou novamente que a socialista foi colega de ministério de Dilma na gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e repetiu o mantra que adotou nas últimas semanas: "existe uma candidatura que representa mudança clara no Brasil e o início de um novo ciclo".

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