Advogados já consideram Peluso fora do julgamento
O ministro é considerado um juiz duro, de forte formação no direito penal e que tenderia a votar pela condenação na maioria dos casos
Da Redação
Publicado em 2 de agosto de 2012 às 20h08.
Brasília - Advogados de réus do mensalão acreditam que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cezar Peluso não conseguirá votar no processo após analisar o andamento do primeiro dia de julgamento.
Ele é considerado um juiz duro, de forte formação no direito penal e que tenderia a votar pela condenação na maioria dos casos. Peluso se aposentará de forma compulsória do cargo de ministro do STF no dia 3 de setembro por completar 70 anos de idade.
Pelo cronograma definido pelo tribunal, Peluso conseguiria votar se antecipasse o seu voto. Ele só pode fazer isso, porém, depois dos votos do relator, Joaquim Barbosa, e do revisor, Ricardo Lewandowski. Se o cronograma atrasar em um dia apenas, o ministro pode não conseguir manifestar sua posição antes da aposentadoria.
No intervalo do julgamento desta quinta, alguns defensores já avaliavam que o cronograma inicial não será cumprido. Nesta quinta, por exemplo, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, deveria fazer por cinco horas a acusação, mas essa fase nem sequer começou.
"Infelizmente ele (Peluso) não participará", disse Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, que defende o publicitário Duda Mendonça. Ele ressaltou que o próprio voto antecipado já seria ruim porque no STF os ministros podem alterar o seu voto em meio ao debate em plenário.
Outro advogado, que pediu para não ser identificado, destacou as discussões desta quinta entre Barbosa e Lewandowski. "Em trinta minutos o relator e o revisor já estavam discutindo. O cronograma é inviável. O Peluso está fora", sentenciou.
Brasília - Advogados de réus do mensalão acreditam que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cezar Peluso não conseguirá votar no processo após analisar o andamento do primeiro dia de julgamento.
Ele é considerado um juiz duro, de forte formação no direito penal e que tenderia a votar pela condenação na maioria dos casos. Peluso se aposentará de forma compulsória do cargo de ministro do STF no dia 3 de setembro por completar 70 anos de idade.
Pelo cronograma definido pelo tribunal, Peluso conseguiria votar se antecipasse o seu voto. Ele só pode fazer isso, porém, depois dos votos do relator, Joaquim Barbosa, e do revisor, Ricardo Lewandowski. Se o cronograma atrasar em um dia apenas, o ministro pode não conseguir manifestar sua posição antes da aposentadoria.
No intervalo do julgamento desta quinta, alguns defensores já avaliavam que o cronograma inicial não será cumprido. Nesta quinta, por exemplo, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, deveria fazer por cinco horas a acusação, mas essa fase nem sequer começou.
"Infelizmente ele (Peluso) não participará", disse Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, que defende o publicitário Duda Mendonça. Ele ressaltou que o próprio voto antecipado já seria ruim porque no STF os ministros podem alterar o seu voto em meio ao debate em plenário.
Outro advogado, que pediu para não ser identificado, destacou as discussões desta quinta entre Barbosa e Lewandowski. "Em trinta minutos o relator e o revisor já estavam discutindo. O cronograma é inviável. O Peluso está fora", sentenciou.