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Advogados do Brasil e de Paris discutem formas de cooperação

Chamado Campus, o evento é promovido pela Ordem dos Advogados de Paris todo ano, e, em 2014, tem sua maior edição no Rio de Janeiro


	Evento de advogados discute temas como protecionismo, direito trabalhista, a nova Lei Anticorrupção e meio ambiente
 (Oxford/Getty Images)

Evento de advogados discute temas como protecionismo, direito trabalhista, a nova Lei Anticorrupção e meio ambiente (Oxford/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 10 de novembro de 2014 às 13h19.

Rio de Janeiro - Advogados brasileiros e franceses discutem hoje (10) e amanhã (11) formas de cooperação na área do direito. Chamado Campus, o evento é promovido pela Ordem dos Advogados de Paris todo ano, e, em 2014, tem sua maior edição no Rio de Janeiro.

Entre os temas em pauta, estão protecionismo, direito trabalhista, a nova Lei Anticorrupção e meio ambiente.

Ao abrir o evento nesta manhã, o presidente da Ordem dos Advogados de Paris, Pierri-Olivier Sur, destacou que os dois países seguem a tradição do direito continental europeu e destacou que o Brasil tem a maior ordem de advogados entre os países com essa formação:

"Temos hoje a consciência de que somos embaixadores dos nossos países pelo veículo do direito."

Já o vice-presidente da ordem, Laurent Martinet, lembrou que Brasil e França passam por um momento em que acelerar o crescimento econômico é uma das principais preocupações da sociedade e dos governos.

"O direito também é um fator de interfere na economia e na política. É um fator de crescimento econômico."

O presidente da Comissão de Relações Internacionais da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro (OAB-RJ), Rodrigo Loureiro, disse que a presença francesa fez parte da formação do Brasil e fez com que se tornasse um país mais preparado para seu papel no cenário internacional.

"A civilização francesa legou a todos nós uma base de valores universais e de conhecimentos", ressaltou, referindo-se aos valores iluministas da igualdade, liberdade e fraternidade, e à divisão da República em três poderes e aos direitos humanos.

Amanhã (11), o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes participara da mesa sobre o controle de constitucionalidade da lei.

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