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Advogado de Temer entregará respostas sobre Porto de Santos na 5ª

A PF encaminhou 50 perguntas a Temer no inquérito sobre suposto esquema de corrupção no Porto de Santos

Temer: havia a expectativa de que as respostas pudessem ser protocoladas nesta quarta-feira (Adriano Machado/Reuters)

Temer: havia a expectativa de que as respostas pudessem ser protocoladas nesta quarta-feira (Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 17 de janeiro de 2018 às 20h28.

Brasília - O advogado do presidente Michel Temer, Antonio Claudio Mariz, informou ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, que vai apresentar nesta quinta-feira, 18, as respostas às 50 perguntas que foram encaminhadas a Temer pela Polícia Federal no inquérito sobre suposto esquema de corrupção no Porto de Santos.

Havia a expectativa de que as respostas pudessem ser protocoladas nesta quarta-feira, mas o advogado ainda fará uma revisão final. "As respostas serão protocoladas amanhã (quinta)", disse Mariz. As respostas serão protocoladas no Supremo Tribunal Federal (STF) e o relator do inquérito na Corte é o ministro Luís Roberto Barroso.

No início desta semana, Temer recebeu no Palácio do Planalto o diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia, e o subchefe de Assuntos jurídicos da Casa Civil, Gustavo do Vale Rocha, que estava interinamente como ministro da Casa Civil, já que Eliseu Padilha estava de férias até esta quarta-feira. Segundo o Planalto, no entanto, a conversa foi sobre "segurança pública e segurança nas fronteiras", e não teria tratado das respostas à PF.

Na semana passada, o presidente teve um encontro com Mariz, em São Paulo. Na ocasião, Mariz afirmou ao jornal "O Estado de S. Paulo" que Temer vai responder a todas as perguntas, apesar de sua defesa considerar alguns dos questionamentos "impertinentes".

Ao contrário do ano passado, quando em junho ignorou a PF e não respondeu a nenhuma das 82 indagações feitas no âmbito de outro inquérito - sobre corrupção passiva, obstrução da Justiça e organização criminosa no caso do Grupo J&F -, desta vez o presidente decidiu responder.

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