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Advogado de Palocci será vice de Skaf

José Roberto Batochio também é ex-ministro da Fazenda de Luiz Inácio Lula da Silva e ex-chefe da Casa Civil de Dilma Rousseff

Palocci: o pré-candidato a vice defendeu Palocci em casos polêmicos (Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2014 às 10h15.

São Paulo - Pré-candidato do PMDB ao governo paulista, o empresário Paulo Skaf, presidente licenciado da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), escolheu como vice em sua chapa José Roberto Batochio, advogado de Antonio Palocci , ex-ministro da Fazenda de Luiz Inácio Lula da Silva e ex-chefe da Casa Civil de Dilma Rousseff.

Ex-presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o agora pré-candidato a vice-governador defendeu Palocci em casos polêmicos como a quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa em 2006 e no suposto tráfico de influência que o derrubou da gestão da presidente Dilma em 2011.

Batochio também atuou para o empresário Flávio Maluf, filho do ex-prefeito e deputado federal Paulo Maluf (PP-SP), e para o ex-ministro das Comunicações de Fernando Henrique Cardoso, Sérgio Motta.

A escolha eleitoral selada ontem (4) foi fruto de uma aliança fechada entre Skaf e o PDT, sigla de Batochio. O advogado se juntará na campanha a outros nomes que tiveram papel importante na história recente do PT.

Ex-ministra-chefe da Secretaria de Comunicação Social do governo Dilma, a jornalista Helena Chagas será responsável pela comunicação de Skaf.

O publicitário Duda Mendonça, que comandou a campanha presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva em 2002, será o marqueteiro.

E o advogado Hélio Silveira, que assessorou as campanhas dos petistas Marta Suplicy, Aloizio Mercadante e Fernando Haddad, atua com o peemedebista na área jurídica.

Dilma disse, em reunião dias atrás com líderes do PMDB em Brasília, que tem dois candidatos em São Paulo: Skaf e Padilha.

Tempo de TV

Na mais recente pesquisa sobre o cenário eleitoral paulista, feita em dezembro pelo Datafolha, o peemedebista apareceu em segundo lugar com 19% das intenções de voto, atrás apenas do governador Geraldo Alckmin (PSDB), com 43%.

O ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha (PT) registrou 8%. O desempenho de Skaf foi turbinado por inserções publicitárias da Fiesp na TV das quais ele foi o protagonista.

A expectativa agora no PMDB é que ele mantenha esse patamar até o começo da campanha na TV, que tem início em agosto.

Com o apoio do PDT, a candidatura de Skaf ampliou seu arco de aliança - já tinha o apoio do PROS - e consequentemente o tempo de exposição na propaganda eleitoral gratuita.

Segundo estimativas realizadas com base em cálculos do Estadão Dados, o empresário já conta com 4min8s. "Isso é tempo suficiente para fazer uma campanha eficiente", afirmou Skaf ontem.

"Aqueles que contarão com muito tempo terão entre 5min e 6min. Isso não é nenhuma diferença de 4min para 12min", completou o pré-candidato. Ainda segundo Skaf, até o final de junho, quando acontecem as convenções partidárias, podem acontecer "muitas novidades" em termos de alianças.

Pela atual configuração dos acordos já firmados com Padilha, que já conta com o PP e o PCdoB e deve anunciar em breve o apoio do PR, o petista teria 6min28s. O governador Geraldo Alckmin (PSDB), que disputará a reeleição, teria 7min21s. O tucano, que ainda tenta atrair o PSD de Gilberto Kassab e o PSB de Eduardo Campos, teria 7min21s.

Desistência

Até o anúncio do acordo com Skaf, os pedetistas sustentavam que o deputado estadual Major Olímpio seria candidato da sigla ao governo paulista. Mesmo assim, o partido negociou com o PT até o último minuto e chegou perto de fechar com Padilha.

Dirigido até o ano passado pelo deputado Paulo Pereira da Silva, o PDT de São Paulo se afastou da área de influência do PSDB quando o parlamentar deixou a sigla para fundar no ano passado o Solidariedade. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Ex-presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o agora pré-candidato a vice-governador defendeu Palocci em casos polêmicos como a quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa em 2006 e no suposto tráfico de influência que o derrubou da gestão da presidente Dilma em 2011.

Batochio também atuou para o empresário Flávio Maluf, filho do ex-prefeito e deputado federal Paulo Maluf (PP-SP), e para o ex-ministro das Comunicações de Fernando Henrique Cardoso, Sérgio Motta.

A escolha eleitoral selada ontem (4) foi fruto de uma aliança fechada entre Skaf e o PDT, sigla de Batochio. O advogado se juntará na campanha a outros nomes que tiveram papel importante na história recente do PT.

Ex-ministra-chefe da Secretaria de Comunicação Social do governo Dilma, a jornalista Helena Chagas será responsável pela comunicação de Skaf.

O publicitário Duda Mendonça, que comandou a campanha presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva em 2002, será o marqueteiro.

E o advogado Hélio Silveira, que assessorou as campanhas dos petistas Marta Suplicy, Aloizio Mercadante e Fernando Haddad, atua com o peemedebista na área jurídica.

Dilma disse, em reunião dias atrás com líderes do PMDB em Brasília, que tem dois candidatos em São Paulo: Skaf e Padilha.

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Na mais recente pesquisa sobre o cenário eleitoral paulista, feita em dezembro pelo Datafolha, o peemedebista apareceu em segundo lugar com 19% das intenções de voto, atrás apenas do governador Geraldo Alckmin (PSDB), com 43%.

O ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha (PT) registrou 8%. O desempenho de Skaf foi turbinado por inserções publicitárias da Fiesp na TV das quais ele foi o protagonista.

A expectativa agora no PMDB é que ele mantenha esse patamar até o começo da campanha na TV, que tem início em agosto.

Com o apoio do PDT, a candidatura de Skaf ampliou seu arco de aliança - já tinha o apoio do PROS - e consequentemente o tempo de exposição na propaganda eleitoral gratuita.

Segundo estimativas realizadas com base em cálculos do Estadão Dados, o empresário já conta com 4min8s. "Isso é tempo suficiente para fazer uma campanha eficiente", afirmou Skaf ontem.

"Aqueles que contarão com muito tempo terão entre 5min e 6min. Isso não é nenhuma diferença de 4min para 12min", completou o pré-candidato. Ainda segundo Skaf, até o final de junho, quando acontecem as convenções partidárias, podem acontecer "muitas novidades" em termos de alianças.

Pela atual configuração dos acordos já firmados com Padilha, que já conta com o PP e o PCdoB e deve anunciar em breve o apoio do PR, o petista teria 6min28s. O governador Geraldo Alckmin (PSDB), que disputará a reeleição, teria 7min21s. O tucano, que ainda tenta atrair o PSD de Gilberto Kassab e o PSB de Eduardo Campos, teria 7min21s.

Desistência

Até o anúncio do acordo com Skaf, os pedetistas sustentavam que o deputado estadual Major Olímpio seria candidato da sigla ao governo paulista. Mesmo assim, o partido negociou com o PT até o último minuto e chegou perto de fechar com Padilha.

Dirigido até o ano passado pelo deputado Paulo Pereira da Silva, o PDT de São Paulo se afastou da área de influência do PSDB quando o parlamentar deixou a sigla para fundar no ano passado o Solidariedade. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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