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Advogado de corintiano espera pena socioeducativa

O torcedor, de 17 anos, confessou ter disparado o sinalizador que matou um boliviano durante partida da Libertadores

O menor corintiano, que não teve o nome revelado, se apresentará na tarde desta segunda no Fórum de Guarulhos para confessar o disparo (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2013 às 13h31.

São Paulo - O advogado do corintiano que alegou ter sido autor do disparo do sinalizador que matou um torcedor do San José na última quarta espera uma pena socioeducativa para o jovem. De acordo com Ricardo Cabral, o corintiano, de 17 anos, tem família, estuda e trabalha, o que pode ajudá-lo neste caso.

Cabral afirmou que o jovem vem de uma família de seis irmãos, sendo que o mais novo também se chama Kevin, como o boliviano morto quarta-feira. "Ele está muito abalado e ficou ainda mais chocado porque é de uma família de seis irmãos, e o caçula tem o mesmo nome do garoto boliviano."

O corintiano, que não teve o nome revelado, se apresentará na tarde desta segunda no Fórum de Guarulhos para confessar o disparo. Ele estará acompanhado de sua mãe e de Cabral, que também trabalha para a torcida organizada Gaviões da Fiel. O advogado, aliás, espera que os 12 torcedores que estão detidos na Bolívia sejam liberados com a confissão.

"Já enviei à Embaixada do Brasil na Bolívia a ficha cadastral e a foto colorida do menor para que sejam anexadas ao processo que a justiça boliviana abriu contra os 12 torcedores que lá estão detidos", comentou, alegando que a identidade do autor do disparo seria confirmada com esses documentos.

Logo no início da partida entre San José e Corinthians, na cidade de Oruro, pela Libertadores, um sinalizador foi lançado da torcida corintiana e atingiu Kevin Douglas Beltrán Espada, que morreu na hora. Após a partida, 12 torcedores brasileiros foram presos e seguem detidos em Oruro.

Ricardo Cabral garantiu que o menor corintiano não conhece esses torcedores e explicou o que aconteceu no momento do disparo. "Após o disparo o menor passou a ser hostilizado pela própria torcida do Corinthians. Ele, então, abandonou a mochila com os sinalizadores e foi para outro local da arquibancada. Quando a polícia foi prender os 12 torcedores, levou junto a mochila, que não pertence a esses torcedores, mas sim ao garoto."

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Cabral afirmou que o jovem vem de uma família de seis irmãos, sendo que o mais novo também se chama Kevin, como o boliviano morto quarta-feira. "Ele está muito abalado e ficou ainda mais chocado porque é de uma família de seis irmãos, e o caçula tem o mesmo nome do garoto boliviano."

O corintiano, que não teve o nome revelado, se apresentará na tarde desta segunda no Fórum de Guarulhos para confessar o disparo. Ele estará acompanhado de sua mãe e de Cabral, que também trabalha para a torcida organizada Gaviões da Fiel. O advogado, aliás, espera que os 12 torcedores que estão detidos na Bolívia sejam liberados com a confissão.

"Já enviei à Embaixada do Brasil na Bolívia a ficha cadastral e a foto colorida do menor para que sejam anexadas ao processo que a justiça boliviana abriu contra os 12 torcedores que lá estão detidos", comentou, alegando que a identidade do autor do disparo seria confirmada com esses documentos.

Logo no início da partida entre San José e Corinthians, na cidade de Oruro, pela Libertadores, um sinalizador foi lançado da torcida corintiana e atingiu Kevin Douglas Beltrán Espada, que morreu na hora. Após a partida, 12 torcedores brasileiros foram presos e seguem detidos em Oruro.

Ricardo Cabral garantiu que o menor corintiano não conhece esses torcedores e explicou o que aconteceu no momento do disparo. "Após o disparo o menor passou a ser hostilizado pela própria torcida do Corinthians. Ele, então, abandonou a mochila com os sinalizadores e foi para outro local da arquibancada. Quando a polícia foi prender os 12 torcedores, levou junto a mochila, que não pertence a esses torcedores, mas sim ao garoto."

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