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Adesão de petroleiros à greve é forte, diz federação

Nas refinarias de São Paulo a adesão chega a 100%, enquanto varia de 85% a 100% em outras unidades, disse o coordenador da FUP


	Funcionários da Petrobras: a empresa disse estar aberta a negociar com os sindicatos
 (REUTERS/Sergio Moraes)

Funcionários da Petrobras: a empresa disse estar aberta a negociar com os sindicatos (REUTERS/Sergio Moraes)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Rio de Janeiro - O coordenador da Federação Única dos Petroleiros (FUP), João Antônio de Moraes, classificou como "bastante forte e contundente" a adesão da categoria à greve de advertência de 24 horas deflagrada a partir da meia-noite desta segunda-feira.

Ele disse não ter ainda como avaliar o porcentual de adesão nacional, mas citou o quadro nas refinarias de Capuava (Recap) e Paulínea (Replan), ambas em São Paulo. "Acredito que a adesão está variando entre 85% e 100%, dependendo das unidades. Nas refinarias de São Paulo, a adesão é de 100%", afirmou.

De acordo com Moraes, a adesão dos petroleiros embarcados em plataformas marítimas ainda está sendo avaliada. No entanto, na Bacia de Campos (litoral do Rio de Janeiro e do Espírito Santo), principal área produtora do Brasil, as equipes de 34 das 40 plataformas pararam de trabalhar hoje. Apesar disso, a produção não foi interrompida. "A greve é de alerta. A produção não para", disse Moraes.

Os petroleiros reivindicam uma nova a metodologia para a Participação nos Lucros e Resultados (PLR). A Petrobras divulgou, em nota, que apresentou, em dezembro passado, proposta para pagamento de antecipação da Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) de 2012.

"A proposta adota os mesmos critérios utilizados em anos anteriores para a antecipação, considerando os resultados das empresas do Sistema Petrobras nos três primeiros trimestres de cada ano", diz a nota. A respeito da greve, o comunicado informa que a empresa adotou "todas as medidas administrativas e operacionais (...) para garantir a normalidade das atividades companhia, assim como a segurança dos trabalhadores e instalações da empresa".

"A Petrobras continua aberta à negociação com as entidades sindicais para que as partes cheguem a um entendimento sobre a PLR 2012", conclui o documento.

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