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Acordo com UE é adeus à União Soviética, diz Poroshenko

O presidente da Ucrânia, que iniciou hoje sua primeira visita oficial ao Canadá, explicou que conflito contra rebeldes pró-Rússia "é uma guerra contra o terror"

Petro Poroshenko: "Foi o adeus final da Ucrânia à União Soviética" (Chris Wattie/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2014 às 18h12.

Toronto (Canadá) - O presidente da Ucrânia , Petro Poroshenko, disse nesta quarta-feira em discurso no parlamento canadense que a ratificação ontem do acordo de associação com a União Europeia (UE) "foi o adeus final da Ucrânia à União Soviética" e que seu país está travando "uma guerra contra o terror".

Poroshenko, que iniciou hoje sua primeira visita oficial ao Canadá, explicou que o conflito contra os rebeldes pró-Rússia no leste da Ucrânia "é uma guerra contra o terror", uma "guerra comum".

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O líder ucraniano afirmou, em uma sessão conjunta das duas câmaras do parlamento canadense, que a Rússia proporcionou aos rebeldes "operadores, inteligência e dados de voo" e "equipou, treinou e financiou" os que "executaram um ataque terrorista ao derrubar o (voo) MH17, matando 298 inocentes".

Poroshenko também se referiu à ratificação ontem por parte do parlamento ucraniano do Acordo de Associação com a União Europeia (UE), que entrará em vigor em novembro, como "um marco histórico" para a Ucrânia.

"Ontem foi um dos dias mais importantes na história da Ucrânia", comentou o chefe de Estado.

"Foi o adeus final da Ucrânia à União Soviética", acrescentou o presidente ucraniano diante da ovação e dos aplausos dos parlamentares canadenses.

Poroshenko também agradeceu efusivamente o apoio que o Canadá e o primeiro-ministro canadense, Stephen Harper, prestaram às autoridades ucranianas em seu enfrentamento com os rebeldes pró-Rússia.

"Nenhum outro líder do mundo ou nação, exceto possivelmente a Polônia, foi tão claro em enviar um sinal à Rússia", destacou o governante.

Harper, por sua vez, afirmou que o Canadá nunca aceitará a "ocupação" da Ucrânia por parte da Rússia e que o governo em Kiev "não estará sozinho" em sua luta contra os rebeldes.

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