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Ações contra morte de PMs são estratégicas, diz Beltrame

O secretário de Segurança do Rio rechaçou que as 105 mortes até agora façam parte de algum movimento orquestrado


	Beltrame: secretário voltou a afirmar que, por ora, não há informação que indique ligação entre os 3 crimes
 (Shana Reis/GERJ/Divulgação via Fotos Públicas)

Beltrame: secretário voltou a afirmar que, por ora, não há informação que indique ligação entre os 3 crimes (Shana Reis/GERJ/Divulgação via Fotos Públicas)

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Da Redação

Publicado em 1 de dezembro de 2014 às 14h13.

Rio - Após 40 minutos de reunião com os comandantes das Polícias Civil e Militar, o secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, não quis revelar quais serão as ações de resposta para as mortes de três policiais militares na noite do último sábado.

Com elas, já são 105 os PMs mortos desde o início do ano.

O secretário, entretanto, voltou a afirmar que, por ora, não há qualquer informação que indique ligação entre os três crimes, ocorridos em três pontos diferentes da capital e da Baixada Fluminense e encarados até agora pelas polícias como tentativas de assalto que terminaram com os assassinatos dos militares.

"É um assunto totalmente estratégico, uma discussão da inteligência policial, algumas ações que precisamos conferir, confirmar, alguns levantamentos que precisam ser feitos tanto por parte da Polícia Civil quanto pela PM, então acho que é melhor para todo mundo não comentarmos isso e deixar que as coisas aconteçam", disse Beltrame ao sair da reunião com o comandante-geral interino da PM, coronel Ibis Pereira, e o chefe de Polícia Civil, delegado Fernando Veloso.

O secretário reiterou que continua descartando "totalmente" qualquer conexão entre os crimes.

"Não há ligação nenhuma, comandamento nenhum seja de que presídio for, ou facção que for, com relação às mortes dos policiais. Não há nenhum organismo de inteligência que tenha essa informação ou tenha nos repassado qualquer coisa nesse sentido".

Beltrame também rechaçou que as 105 mortes até agora façam parte de algum movimento orquestrado.

"Isso infelizmente é a total banalização da vida que criminosos criaram há anos no Rio, de portarem uma arma e, sem o mínimo critério, fazerem uso dela matando policiais e civis".

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