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ACM Neto ataca PT e Pelegrino compara gestões na BA

A propaganda de ACM Neto começou também com uma homenagem aos professores, mas em tom de crítica ao governo

ACM Neto, do DEM: o programa do democrata também enalteceu sua atuação como deputado (José Cruz/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2012 às 18h50.

Salvador - O primeiro dia da publicidade eleitoral gratuita do segundo turno da eleição para prefeito de Salvador mostrou nesta segunda-feira o candidato Antônio Carlos Magalhães Neto (DEM), o ACM Neto, atacando o governo do PT na Bahia e o candidato Nelson Pelegrino (PT) comparando as gestões federais dos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva.

A publicidade eleitoral foi aberta pela propaganda de Pelegrino. Depois de uma breve homenagem aos professores - com um depoimento de uma professora dizendo que "hoje nenhum professor da Bahia ganha menos que o piso salarial (nacional)" -, o petista agradeceu os votos recebido no primeiro turno e foi seguido por depoimentos de seus dois novos apoiadores, os candidatos derrotados Márcio Marinho (PRB) e Mário Kertész (ex-PMDB). Este último rompeu com o partido, que se aliou a Neto.

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Boa parte do restante do programa do candidato do PT foi dirigida a comparar resultados obtidos pelo "time de Pelegrino" - representado pelo ex-presidente Lula, pela presidente Dilma Rousseff e pelo governador Jaques Wagner - nas administrações federal e estadual aos dos "aliados de ACM Neto", representados pelo ex-presidente FHC e pelo ex-governador Paulo Souto.


A propaganda ainda atacou a adesão do PMDB na Bahia à candidatura de Neto, dizendo que a aliança "é a mesma que elegeu João Henrique (Carneiro)", o mal avaliado prefeito de Salvador. Em 2008, João Henrique concorreu à reeleição pelo PMDB. Seu partido atual, o PP, porém, apoia Pelegrino.

A propaganda de ACM Neto começou também com uma homenagem aos professores, mas em tom de crítica ao governo. Em depoimento, uma professora lembrou dos mais de 100 dias de greve dos docentes da rede estadual, este ano, e disse que o sentimento da categoria é que houve "traição" por parte da administração do Estado.

O programa do democrata também enalteceu sua atuação como deputado - com depoimentos dos senadores José Agripino Maia (DEM-RN) e Álvaro Dias (PSDB-PR) - e rebateu a ideia de que é contra o Bolsa-Família. "Não vou acabar com o Bolsa-Família, até porque quem criou o Fundo de Combate à Pobreza, que deu origem ao programa, foi o senador Antônio Carlos Magalhães", disse. "Nosso projeto é ampliar o programa em Salvador."

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