'Acho que ela é uma boa vice', diz Marta sobre Erundina
Questionada se acreditava que a adesão da parlamentar ajudaria a alavancar o nome de Haddad, a senadora foi reticente
Da Redação
Publicado em 6 de julho de 2012 às 19h38.
Rio - Apesar de ter elogiado a indicação da deputada federal Luiza Erundina (PSB-SP) para compor como vice a chapa liderada por Fernando Haddad à Prefeitura de São Paulo, a senadora Marta Suplicy (PT-SP) não disfarçou sua desconfiança sobre a viabilidade da candidatura petista.
Questionada se acreditava que a adesão da parlamentar ajudaria a alavancar o nome de Haddad, a senadora foi reticente. Depois de um silêncio de alguns segundos, Marta limitou-se a repetir: "Acho que ela é uma boa vice e pode agregar. É uma pessoa que tem uma história de respeito e experiência", disse a senadora, logo depois de participar de debate no espaço Humanidade 2012, evento paralelo da Rio+20 no Forte de Copacabana, nesta sexta.
Marta ainda foi perguntada se a entrada de Erundina na chapa de Haddad faria com que ela passasse a participar dos eventos de campanha. Mais uma vez, a senadora petista foi lacônica: "Eu estou onde sempre estive", disse, sorrindo.
Marta foi preterida como candidata do PT à prefeitura por imposição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que preferia lançar Haddad. As pesquisas indicavam que senadora tinha cerca de 30% da intenções de voto, enquanto o ex-ministro ainda patina na faixa entre 3% e 5%.
Apesar de forçar a desistência da senadora, o PT sabe que a participação dela é muito importante para fazer a candidatura de Haddad decolar. Magoada com o partido e com Lula, Marta não tem comparecido aos eventos de campanha e não poupa de críticas a candidatura petista.
Em maio, durante homenagem a Lula na Câmara Municipal paulista, Marta discursou na solenidade e afirmou que "não basta o novo" para vencer a corrida à Prefeitura de São Paulo, numa crítica direta ao principal mote de campanha de Haddad - que nunca participou de uma eleição.
No início do mês, a senadora faltou sem dar nenhuma justificativa ao evento de homologação da pré-candidatura de Haddad. O encontro reuniu Lula, o ex-ministro José Dirceu e a cúpula do PT de São Paulo.
Rio - Apesar de ter elogiado a indicação da deputada federal Luiza Erundina (PSB-SP) para compor como vice a chapa liderada por Fernando Haddad à Prefeitura de São Paulo, a senadora Marta Suplicy (PT-SP) não disfarçou sua desconfiança sobre a viabilidade da candidatura petista.
Questionada se acreditava que a adesão da parlamentar ajudaria a alavancar o nome de Haddad, a senadora foi reticente. Depois de um silêncio de alguns segundos, Marta limitou-se a repetir: "Acho que ela é uma boa vice e pode agregar. É uma pessoa que tem uma história de respeito e experiência", disse a senadora, logo depois de participar de debate no espaço Humanidade 2012, evento paralelo da Rio+20 no Forte de Copacabana, nesta sexta.
Marta ainda foi perguntada se a entrada de Erundina na chapa de Haddad faria com que ela passasse a participar dos eventos de campanha. Mais uma vez, a senadora petista foi lacônica: "Eu estou onde sempre estive", disse, sorrindo.
Marta foi preterida como candidata do PT à prefeitura por imposição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que preferia lançar Haddad. As pesquisas indicavam que senadora tinha cerca de 30% da intenções de voto, enquanto o ex-ministro ainda patina na faixa entre 3% e 5%.
Apesar de forçar a desistência da senadora, o PT sabe que a participação dela é muito importante para fazer a candidatura de Haddad decolar. Magoada com o partido e com Lula, Marta não tem comparecido aos eventos de campanha e não poupa de críticas a candidatura petista.
Em maio, durante homenagem a Lula na Câmara Municipal paulista, Marta discursou na solenidade e afirmou que "não basta o novo" para vencer a corrida à Prefeitura de São Paulo, numa crítica direta ao principal mote de campanha de Haddad - que nunca participou de uma eleição.
No início do mês, a senadora faltou sem dar nenhuma justificativa ao evento de homologação da pré-candidatura de Haddad. O encontro reuniu Lula, o ex-ministro José Dirceu e a cúpula do PT de São Paulo.