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Acesso à internet sobe para 54% dos lares no país, diz estudo

Sendo a pesquisa, o acesso à internet teve, em 2016, um avanço frente aos 51% do ano anterior

Internet: a banda larga fixa é o tipo de conexão mais popular, com um total de 23 milhões de residências conectadas (sxc.hu/Reprodução)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de setembro de 2017 às 14h37.

São Paulo - O acesso à internet teve um leve crescimento no Brasil entre os anos de 2015 e 2016, conforme mostra pesquisa divulgada nesta terça-feira, 5, pelo Comitê Gestor da Internet.

O levantamento mostra que 54% dos domicílios do País (36,7 milhões de lares) tinham alguma conexão à internet no ano passado, o que representa um avanço frente aos 51% do ano anterior.

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A banda larga fixa é o tipo de conexão mais popular, com um total de 23 milhões de residências conectadas. Em seguida vem a banda larga móvel, com 9,3 milhões, e o acesso por celulares, com 4,4 milhões.

O acesso por celulares tem mostrado o maior avanço, segundo a pesquisa. A proporção de domicílios com acesso à internet, mas sem computador, dobrou em dois anos, passando de 7% em 2014 para 14% em 2016.

Entre os usuários de internet pelo telefone celular, o Wi-Fi se mantém como o tipo de conexão mais mencionado: 86% dos usuários afirmam utilizar o Wi-Fi, enquanto 70% utilizam a rede 3G ou 4G.

"Os resultados indicam maior presença dos acessos móveis nos domicílios brasileiros, que ocorrem principalmente por meio do uso de telefones celulares", observa Alexandre Barbosa, gerente do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação, órgão do Comitê Gestor da Internet.

O estudo também revela desigualdade de acesso à internet entre as classes sociais. Apenas 23% dos domicílios das classes D e E estão conectados, enquanto em áreas rurais esta proporção é de 26%. O acesso está mais presente em domicílios de áreas urbanas (59%), e nas classes A (98%) e B (91%).

Segundo 26% dos domicílios desconectados, o motivo para a falta de acesso é o preço considerado elevado do serviço, enquanto apenas 18% mencionam falta de interesse.

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