Brasil

Ação governamental busca acelerar Arena da Baixada

Secretário-geral da Fifa que atrasos na reforma do estádio são preocupantes, ameaçando até mesmo a presença na Copa do Mundo

Parte do estádio Arena da Baixada, que está em reforma, é exibida durante a visita do secretário-geral da Fifa em Curitiba (Rodolfo Buhrer/Reuters)

Parte do estádio Arena da Baixada, que está em reforma, é exibida durante a visita do secretário-geral da Fifa em Curitiba (Rodolfo Buhrer/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2014 às 17h37.

Curitiba - Depois de fazer uma vistoria nas obras nesta terça-feira, o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, admitiu que os atrasos na reforma da Arena da Baixada são preocupantes, ameaçando até mesmo a presença do estádio na Copa do Mundo. Diante disso, uma ação governamental já foi colocada em prática, com a participação das três esferas de governo, para que o trabalho seja acelerado e tudo possa ficar pronto a tempo de receber a competição entre junho e julho.

Durante a visita desta terça-feira, Valcke teve reunião com o secretário-executivo do Ministério do Esporte, Luis Fernandes, o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, o governador do Paraná, Beto Richa, e o presidente do Atlético-PR (clube proprietário do estádio), Mário Celso Petraglia. Nesse encontro, ficaram definidas algumas medidas para garantir a conclusão da obra.

"Com o senso de responsabilidade que move a todos, nós, em comum acordo, decidimos adotar medidas adicionais para garantir que a arena esteja em condições de sediar os jogos aqui agendados para a Copa", disse Luis Fernandes, representante do governo federal no encontro.

A principal medida é a criação de um comitê gestor da reforma do estádio, formado pelo Atlético-PR e pelos governos estadual e municipal. "É uma nova governança de parceria para tocar a obra com a velocidade necessária para que ela possa sediar os jogos da Copa", explicou Luis Fernandes.

"Uma segunda medida é que, coerente com o diagnóstico da situação estabelecida, é preciso intensificar as obras do estádio para a sua finalização. Isso implica evidentemente aumentar o número de trabalhadores envolvidos na obra e estudar a possibilidade de instituir um terceiro turno", revelou Luis Fernandes. "Uma terceira base da solução que está sendo encaminhada envolve a garantia do fluxo financeiro necessário para essa intensificação da obra. E isso tem vários elementos envolvidos, mas um que nós podemos falar é que houve a liberação de R$ 39 milhões para obras pelo fomento do governo do Paraná", completou.

Por tudo isso, o governo federal acredita que a Arena da Baixada será entregue a tempo de receber o Mundial. "O que eu posso dizer é que nosso compromisso foi olhar daqui para frente, o que é necessário para que o estádio esteja em condições de poder sediar os jogos previstos, e vamos agir a partir disso. Nós entendemos que as medidas são suficientes para garantir a realização da Copa em Curitiba", avisou Luis Fernandes.

"O que nós estamos esperando é que as decisões tomadas hoje (terça-feira), com apoio pleno do governo federal, do governo do Estado, da prefeitura e do clube, permitirão manter Curitiba como cidade-sede tal como foi decidido anteriormente", afirmou Valcke, mostrando confiança de que o problema envolvendo a Arena da Baixada será resolvido.

Acompanhe tudo sobre:Copa do MundoEsportesEstádiosFifaFutebol

Mais de Brasil

Letalidade policia cresce 188% em 10 anos; negros são as principais vítimas, aponta Anuário

⁠Violência doméstica contra a mulher cresce 9,8% no Brasil, aponta Anuário de Segurança Pública

Brasil teve um estupro a cada 6 minutos em 2023, aponta Anuário

As marcas de celular mais roubadas no Brasil, segundo Anuário de Segurança Pública

Mais na Exame