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Ação alerta pais sobre identificação de crianças

Ação integra o programa SOS Crianças Desaparecidas, da FIA, e contou com o apoio da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos

Ação na Rodoviária Novo Rio alerta pais sobre identificação de crianças em locais de grande movimento (Tania Rego/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2014 às 18h11.

Rio de Janeiro -A Fundação para a Infância e Adolescência (FIA) fez hoje (10) uma ação para chamar a atenção de pais e responsáveis para importância de identificar, por meio de pulseiras ou cordões, crianças em locais de grande movimento, como a Rodoviária Novo Rio, na região central da cidade, onde a iniciativa ocorreu.

A ação integra o programa SOS Crianças Desaparecidas, da FIA, e contou com o apoio da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos.

Técnicos da organização abordaram pais e responsáveis, distribuíram cartazes com fotos de crianças desaparecidas, panfletos e pulseiras de identificação, e explicaram a importância de se identificar uma criança em locais de grande movimentação.

De acordo com o secretário estadual de Assistência Social e Direitos Humanos, João Carlos Mariano, é mais fácil encontrar uma criança que foi identificada previamente.

“Só quem vive a perda, o desaparecimento de uma criança, sabe que a dor é imensa. Nós não temos ainda a cultura de identificar as crianças. Sempre que você circula em locais de grande movimentação é importante que ela esteja identificada. Se uma criança se perder tem como a administração, ou o poder público, ter essa referência e localizar os pais”, explicou.

Segundo o secretário, os pais estão sendo orientados a sempre que sair com as crianças, identificá-las e aconselhá-las para que, caso se separem, procurem alguma autoridade pública, como policiais militares ou guardas municipais.

“Hoje estamos fazendo uma campanha de visibilidade. As pessoas ainda saem com as crianças com a percepção de estar sempre de olho. Mas a gente sabe que, muitas vezes, em uma distração, um fato que chame a sua atenção, a criança pode ser levada a outro caminho e, a partir dali, você não consegue visualizá-la”, completou.

O coordenador do programa SOS Crianças Desaparecidas, Luiz Henrique de Oliveira, destacou a importância da ação na véspera da Copa do Mundo, que começa na próxima quinta-feira (12).

De acordo com Oliveira, é mais fácil que os pais ou responsáveis se distraiam durante as festividades do evento e acabe se perdendo dos filhos.

“A nossa ideia, há 18 anos, é fazer com que as crianças já saiam da maternidade com a carteira de identidade e a certidão de nascimento. É muito fácil a criança ser abordada por pedófilos ou alguém que queira levá-la. O momento da Copa é um momento de alegria, um momento de festa, a gente acaba se distraindo”, disse.

A costureira Gislaine Marinho disse que sempre que sai com seus três filhos fica com medo de se distrair e não encontrá-los mais. “[A pulseirinha] é muito boa, né? Ajuda a criança a se identificar, se se perder. Vou colocar sempre nele e nas minhas outras duas filhas. Sempre tive essa preocupação”.

Em 18 anos de atuação, a FIA encontrou 2,9 mil crianças e adolescentes, alcançando um índice de 85% de localização.

De acordo com a entidade, estima-se que cerca de 40 mil crianças e adolescentes estão desaparecidas em todo país.

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Rio de Janeiro -A Fundação para a Infância e Adolescência (FIA) fez hoje (10) uma ação para chamar a atenção de pais e responsáveis para importância de identificar, por meio de pulseiras ou cordões, crianças em locais de grande movimento, como a Rodoviária Novo Rio, na região central da cidade, onde a iniciativa ocorreu.

A ação integra o programa SOS Crianças Desaparecidas, da FIA, e contou com o apoio da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos.

Técnicos da organização abordaram pais e responsáveis, distribuíram cartazes com fotos de crianças desaparecidas, panfletos e pulseiras de identificação, e explicaram a importância de se identificar uma criança em locais de grande movimentação.

De acordo com o secretário estadual de Assistência Social e Direitos Humanos, João Carlos Mariano, é mais fácil encontrar uma criança que foi identificada previamente.

“Só quem vive a perda, o desaparecimento de uma criança, sabe que a dor é imensa. Nós não temos ainda a cultura de identificar as crianças. Sempre que você circula em locais de grande movimentação é importante que ela esteja identificada. Se uma criança se perder tem como a administração, ou o poder público, ter essa referência e localizar os pais”, explicou.

Segundo o secretário, os pais estão sendo orientados a sempre que sair com as crianças, identificá-las e aconselhá-las para que, caso se separem, procurem alguma autoridade pública, como policiais militares ou guardas municipais.

“Hoje estamos fazendo uma campanha de visibilidade. As pessoas ainda saem com as crianças com a percepção de estar sempre de olho. Mas a gente sabe que, muitas vezes, em uma distração, um fato que chame a sua atenção, a criança pode ser levada a outro caminho e, a partir dali, você não consegue visualizá-la”, completou.

O coordenador do programa SOS Crianças Desaparecidas, Luiz Henrique de Oliveira, destacou a importância da ação na véspera da Copa do Mundo, que começa na próxima quinta-feira (12).

De acordo com Oliveira, é mais fácil que os pais ou responsáveis se distraiam durante as festividades do evento e acabe se perdendo dos filhos.

“A nossa ideia, há 18 anos, é fazer com que as crianças já saiam da maternidade com a carteira de identidade e a certidão de nascimento. É muito fácil a criança ser abordada por pedófilos ou alguém que queira levá-la. O momento da Copa é um momento de alegria, um momento de festa, a gente acaba se distraindo”, disse.

A costureira Gislaine Marinho disse que sempre que sai com seus três filhos fica com medo de se distrair e não encontrá-los mais. “[A pulseirinha] é muito boa, né? Ajuda a criança a se identificar, se se perder. Vou colocar sempre nele e nas minhas outras duas filhas. Sempre tive essa preocupação”.

Em 18 anos de atuação, a FIA encontrou 2,9 mil crianças e adolescentes, alcançando um índice de 85% de localização.

De acordo com a entidade, estima-se que cerca de 40 mil crianças e adolescentes estão desaparecidas em todo país.

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