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A partir de 1/8, Auxílio Brasil passa a ser de R$ 600, diz Bolsonaro

A PEC, articulada pelo Palácio do Planalto e sua base governista no Congresso, além de aumentar o valor do Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600 por mês, também viabiliza bolsa-caminhoneiro, bolsa-taxista e vale gás

Bolsonaro: o presidente destacou ainda seu esforço em reduzir os preços dos combustíveis, que se tornaram o principal obstáculo à reeleição (Alan Santos/PR/Flickr)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 14 de julho de 2022 às 14h00.

Última atualização em 14 de julho de 2022 às 14h03.

Um dia após a Câmara dos Deputados aprovar a Proposta de Emenda à Constituição ( PEC) que turbina benefícios sociais a menos de três meses das eleições, o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que a partir do dia 1º de agosto o Auxílio Brasil passará de R$ 400 para R$ 600. "É boa notícia para os mais necessitados", enfatizou.

Para garantir os recursos ao pagamento dos novos auxílios e da ampliação dos benefícios sociais incluídos na PEC, o governo terá de editar uma medida provisória (MP) com crédito extraordinário. O valor total de aumento de despesas é calculado em R$ 41,25 bilhões aos cofres públicos.

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A PEC, articulada pelo Palácio do Planalto e sua base governista no Congresso, além de aumentar o valor do Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600 por mês, também viabiliza bolsa-caminhoneiro, bolsa-taxista e vale gás. As medidas valem só até o fim deste ano.

Durante o discurso em congresso das Assembleias de Deus no Maranhão, o presidente destacou ainda seu esforço em reduzir os preços dos combustíveis, que se tornaram o principal obstáculo à reeleição. "Não é fácil enfrentar lobby poderosíssimo como dos combustíveis", disse. Bolsonaro sancionou o projeto de lei que estabelece o teto do ICMS para combustíveis, tema que foi criticado por governadores que temem perda na arrecadação.

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