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88 policiais foram mortos desde o início do ano no Rio

Entre os policiais militares mortos em 2017, 18 estavam em serviço, 53 de folga e 17 já estavam reformados, na reserva

Policiais: o número de policiais mortos supera em 10 o número dos que foram assassinados em 2016 (Marcello Casal Jr./ABr/Agência Brasil)

Policiais: o número de policiais mortos supera em 10 o número dos que foram assassinados em 2016 (Marcello Casal Jr./ABr/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 17 de julho de 2017 às 20h18.

Com a morte do cabo Bruno dos Santos Leonardo, de 29 anos, nesta segunda-feira (17), subiu para 88 o número de policiais militares mortos no Rio de Janeiro desde o início do ano.

Leonardo foi vítima de uma emboscada, na hora da rendição das equipes de policiais, na Base Avançada do Telégrafo, que faz parte da comunidade da Mnangueira, na zona norte da cidade.

Atingido por um tiro na cabeça, o cabo morreu ao chegar ao Hospital Quinta d'Or, que fica perto da Mangueira. Um policial que estava com Leonardo foi baleado na perna e também levado para o Quinta d'Or.

Operado, o policial está em observação, mas fora de perigo.

O número de policiais mortos neste ano no Rio de Janeiro já supera em 10 o número dos que foram assassinados em 2016.

Entre os policiais militares mortos em 2017, 18 estavam em serviço, 53 de folga e 17 já estavam reformados, na reserva.

O Disque-Denúncia colocou nas redes sociais um pedido de paz e um basta para a morte de policiais.

O serviço apela à população para que ajude a localizar o chefe do tráfico de drogas no morro da Mangueira, Reginaldo dos Santos Sena, o Dedé, suspeito de ter comandado a ação contra os militares no morro do Telégrafo.

O contato pode ser feito pelo WhatsApp ou pelo telefone 2253-1177. O anonimato é garantido.

O cabo Bruno Leonardo estava na Polícia Militar há seis anos, era casado e deixa uma filha e um enteado.

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