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71% dos moradores de SP são contra rolezinhos

Embora já tenham ganho proporção de fenômeno social, sete em cada 10 moradores de SP são contrários aos encontros marcados por jovens em shoppings, afirma pesquisa

Shopping em São Paulo: rejeição aos rolezinhos, embora varie dependendo da idade e classe social, fica sempre acima de 50% (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2014 às 14h21.

São Paulo - Embora novos rolezinhos surjam diariamente nas redes sociais, os moradores de São Paulo se mostram, em sua maioria, contrários aos encontros em shopping centers combinados por jovens de regiões afastadas do centro da cidade.

Uma pesquisa realizada pela empresa Hello Research aponta que 71% dos paulistanos são contra os rolezinhos, enquanto 24% se posicionam a favor.

O número negativo surge no mesmo momento em que os rolezinhos ganham dimensões políticas e de protesto , tendo apoio de movimentos sociais, de universitários e outros grupos. O assunto, inclusive, já virou tema de provocação eleitoral entre os governantes.

A rejeição ao fenômeno varia conforme a idade e a classe social dos entrevistados, segundo a pesquisa.

Entre os jovens (de 16 a 24 anos), ela é menor -- mas ainda grande -- e totaliza 65%, enquanto entre as pessoas com mais de 45 anos, 85% são contrários aos encontros.

Entre as classes sociais, há uma divisão maior: enquanto na classe A, 82% dos entrevistados se disseram contra, na classe D, esse número cai para 56%.

Mesmo assim, a opinião contrária aos rolezinhos nunca é menor que 50%, não importa idade ou classe.

Justiça

A ação da justiça, que concedeu liminares proibindo os eventos, foi aprovada pela população. De acordo com a pesquisa, 68% dos paulistanos são a favor da medida.

A atitude da Polícia Militar (abordar e revistar jovens que considerasse suspeitos) também foi apoiada por 70% dos entrevistados na pesquisa.

Já quando se trata de discriminação, as opiniões são mais divididas. Dos entrevistados, 42% disseram que o shopping impedir os jovens de circularem foi um ato discriminatório.

Mais uma vez, há nuances: enquanto na classe A, 33% acreditaram se tratar de discriminação social, na classe D, esse número sobe para 52%.

Segundo a Hello Research, foram realizadas 628 entrevistas nos dias 15 e 16 de janeiro com moradores de 16 a 56 anos, de todas as classes sociais e regiões de São Paulo.

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São Paulo - Embora novos rolezinhos surjam diariamente nas redes sociais, os moradores de São Paulo se mostram, em sua maioria, contrários aos encontros em shopping centers combinados por jovens de regiões afastadas do centro da cidade.

Uma pesquisa realizada pela empresa Hello Research aponta que 71% dos paulistanos são contra os rolezinhos, enquanto 24% se posicionam a favor.

O número negativo surge no mesmo momento em que os rolezinhos ganham dimensões políticas e de protesto , tendo apoio de movimentos sociais, de universitários e outros grupos. O assunto, inclusive, já virou tema de provocação eleitoral entre os governantes.

A rejeição ao fenômeno varia conforme a idade e a classe social dos entrevistados, segundo a pesquisa.

Entre os jovens (de 16 a 24 anos), ela é menor -- mas ainda grande -- e totaliza 65%, enquanto entre as pessoas com mais de 45 anos, 85% são contrários aos encontros.

Entre as classes sociais, há uma divisão maior: enquanto na classe A, 82% dos entrevistados se disseram contra, na classe D, esse número cai para 56%.

Mesmo assim, a opinião contrária aos rolezinhos nunca é menor que 50%, não importa idade ou classe.

Justiça

A ação da justiça, que concedeu liminares proibindo os eventos, foi aprovada pela população. De acordo com a pesquisa, 68% dos paulistanos são a favor da medida.

A atitude da Polícia Militar (abordar e revistar jovens que considerasse suspeitos) também foi apoiada por 70% dos entrevistados na pesquisa.

Já quando se trata de discriminação, as opiniões são mais divididas. Dos entrevistados, 42% disseram que o shopping impedir os jovens de circularem foi um ato discriminatório.

Mais uma vez, há nuances: enquanto na classe A, 33% acreditaram se tratar de discriminação social, na classe D, esse número sobe para 52%.

Segundo a Hello Research, foram realizadas 628 entrevistas nos dias 15 e 16 de janeiro com moradores de 16 a 56 anos, de todas as classes sociais e regiões de São Paulo.

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