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4 coisas que Cunha fez quando já sabia que seria preso

Desde que teve o mandato cassado, Cunha reforçou que lançaria um livro e tem trabalhado intensamente para elaboração dos textos

Cunha: oouco antes de ser detido, o ex-parlamentar já se preparava para se entregar
DR

Da Redação

Publicado em 20 de outubro de 2016 às 15h27.

Última atualização em 30 de novembro de 2016 às 16h31.

O ex-deputado e ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) não foi surpreendido com a prisão no início da tarde desta quinta-feira (19). Pouco antes de ser detido, o ex-parlamentar já se preparava para se entregar.

Cunha já convivia com a informação de que seria preso desde que o primeiro pedido foi apresentado, em junho. O clima esquentou quando o deputado cassado perdeu o mandato e o processo foi parar na primeira instância.

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Listamos quatro coisas que o ex-deputado fez quando sabia que seria preso:

1. Pediu ajuda ao governo
Segundo a Folha de S.Paulo, assim que soube a Polícia Federal o procurava, Cunha ligou para integrantes do governo. Dizia “eu vou ser preso, eu vou ser preso”, impacientemente, como alguém que pede ajuda.

2. Deu sumiço na fortuna de R$ 220,7 milhões
Além da prisão, foi determinado o bloqueio de R$ 220,7 milhões que o parlamentar possui em contas no Brasil. O congelamento de bens que já havia sido decretado pelo Ministério Público em junho, entretanto, não foi feito porque as contas estão zeradas. O único bloqueio realizado foi de R$ 623 mil na conta da esposa do ex-deputado, Cláudia Cruz.

3. Montou uma artilharia contra partidos
Desde que soube que seria preso, Cunha passou a montar um banco de dados com tudo o que sabe sobre ex-aliados e partidos políticos. Tais documentos e informações seriam capazes de municiar uma possível delação premiada. De acordo com o jornal O Globo, deputados temem que ele delate cerca de 100 colegas.

4. Acelerou a produção do livro
Desde que teve o mandato cassado, Cunha reforçou que lançaria um livro e tem trabalhado intensamente para elaboração dos textos. Segundo a Folha, além de contar com mais de 100 páginas escritas, Cunha vinha negociando com editoras interessadas na obra.

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