Brasil

30% consideram governo Bolsonaro ruim ou péssimo, indica Datafolha

Bolsonaro enfrenta a maior rejeição de um presidente em começo de primeiro mandato desde 1990, segundo a pesquisa

Jair Bolsonaro: rejeição maior do que a de Collor, FHC. Lula e Dilma (Fátima Meira/FuturaPress)

Jair Bolsonaro: rejeição maior do que a de Collor, FHC. Lula e Dilma (Fátima Meira/FuturaPress)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2019 às 10h40.

Última atualização em 7 de abril de 2019 às 15h23.

São Paulo – Perto de completar 100 dias de governo, Jair Bolsonaro (PSL) é o presidente em primeiro mandato mais rejeitado desde a redemocratização, segundo pesquisa divulgada pelo Instituto Datafolha neste domingo, 7.

A divisão da opinião pública é bem marcada: enquanto 33% dos brasileiros consideram a gestão do presidente Jair Bolsonaro (PSL) regular, 32% a avaliam como ótima ou boa e 30% disseram que o governo é ruim ou péssimo. Segundo o Datafolha, 4% não souberam opinar.

Foram consultadas 2.086 pessoas maiores de 16 anos em 130 municípios entre os dias 2 e 3 de abril. A pesquisa tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos. As faixas mais altas de renda são onde se encontram os maiores índices de aprovação da gestão Bolsonaro, segundo o Datafolha.

Em início de primeiro mandato, todos os seus antecessores desde a redemocratização tinham índices de rejeição menores. Fernando Collor (então PRN) tinha reprovação de 19% em 1990, Fernando Henrique Cardoso teve a gestão avaliada como ruim ou péssima por 16% em 1995. Lula (PT) marcava 10% de rejeição depois de três meses de governo e Dilma tinha só 7%, depois dos 100 primeiros dias de governo.

O Datafolha também mostra que 59% dos entrevistados esperam ainda que o presidente faça um ótimo ou bom governo. Por outro lado, 23% têm a expectativa de que a gestão seja péssima ou ruim e 16% acham que será um governo regular.

 

 

Acompanhe tudo sobre:DatafolhaGoverno BolsonaroJair Bolsonaro

Mais de Brasil

PT pede arquivamento de projeto de lei que anistia condenados pelo 8 de janeiro

Lula e Xi Jinping assinam 37 acordos, e Brasil não adere à Nova Rota da Seda

Inovação da indústria demanda 'transformação cultural' para atrair talentos, diz Jorge Cerezo