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3.171 postos de trabalho para pessoas com deficiência

Levantamento do site vagas.com.br aponta aumento de 36% nos postos de trabalho para as PCDs em relação a outubro

Cadeirante (deficiente físico) entra em ônibus BRT em estação de Uberlândia (MG) (Daniel Nunes)

Cadeirante (deficiente físico) entra em ônibus BRT em estação de Uberlândia (MG) (Daniel Nunes)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de março de 2013 às 19h31.

As oportunidades de trabalho para pessoas com deficiência estão em alta no país. De acordo com o site de carreira vagas.com.br, estão abertos 3171 postos de trabalho para esse público, o que representa um aumento de 36% em relação a outubro deste ano.

O levantamento foi feito com base nos postos de trabalho divulgados no site. “As oportunidades para esse público aumentaram muito nos últimos meses. Verificamos que as empresas têm criado mais postos de trabalho e aumentado a inclusão de PCDs no mercado de trabalho”, conta Luís Testa, gerente de marketing e vendas da Vagas Tecnologia.

Para fazer parte do processo de seleção, é necessário apenas cadastrar as informações pessoais e profissionais no vagas.com.br e selecionar as oportunidades de trabalho mais adequadas ao perfil.

Candidatos têm perfis variados

No site há 25 mil currículos cadastrados de candidatos portadores de deficiência. Por meio dessa amostra, foi possível identificar o tipo de deficiência desses candidatos. Do total, metade apresenta algum tipo de deficiência física (12,5 mil). Os deficientes auditivos representam 21,7% da amostra (5,4 mil). No caso dos deficientes visuais, estão identificadas 4 mil pessoas com essa característica, ou 17% do todo. Os portadores de deficiências mentais somam 2,1 mil (8,5%) e 694 têm deficiência relacionada à fala (2,8%).

O grau de escolaridade também é bem diversificado. Dos currículos cadastrados, 34,3% são de profissionais com ensino médio completo. Os que ainda estão cursando o ensino médio somam 31,4%. Os que estão com a graduação em andamento são 21,5%. Os profissionais com superior completo são 6,2%. Há ainda 5,8% de profissionais com ensino fundamental concluído e apenas 0,9% frequentando algum curso de pós-graduação, mestrado ou doutorado.

Segundo o levantamento, a faixa etária mais marcante é dos profissionais de 26 a 30 anos, representados por 25% do total. Os trabalhadores de 20 a 25 anos e de 31 a 35 anos somam 20% da amostra, cada. Os profissionais de 36 a 40 anos somam 13%. Os de 41 a 45 anos são 8% e os de 46 a 50, 6%. Com mais de 50 anos, aparecem apenas 5% de profissionais e de 14 a 19 anos, 2%.

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