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29,5 mil é o nº de pessoas afetadas pela cheia em Rondônia

Principal região prejudicada é Porto Velho e seus distritos em que 3.736 famílias tiveram que deixar suas casas, segundo o Corpo de Bombeiros


	Vista de ponte coberta por água durante cheia do Rio Madeira: nível do rio em Porto Velho está hoje em 19,54 m, de acordo com medição da ANA, mas chegou a alcançar 19,70 m, a máxima histórica
 (Odair Leal/Reuters)

Vista de ponte coberta por água durante cheia do Rio Madeira: nível do rio em Porto Velho está hoje em 19,54 m, de acordo com medição da ANA, mas chegou a alcançar 19,70 m, a máxima histórica (Odair Leal/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2014 às 13h43.

Brasília - Subiu para 29.570 o número de pessoas afetadas em Rondônia pela cheia do Rio Madeira. A principal região prejudicada é Porto Velho e seus distritos em que 3.736 famílias tiveram que deixar suas casas, segundo o Corpo de Bombeiros. O governo estadual informou que o número de pessoas desalojadas e desabrigadas aumentou, pois muitas famílias ribeirinhas que resistiam a sair de casa acabaram tendo que ir para abrigos públicos nas cidades.

O nível do rio em Porto Velho está hoje (7) em 19,54 metros, de acordo com medição da Agência Nacional de Águas, mas chegou a alcançar 19,70 metros, a máxima histórica.

Esta semana, 200 famílias que estão em escolas públicas em Porto Velho deverão ser levadas para barracas montadas no Parque de Exposições da capital. De acordo com o governo do estado, a iniciativa se justifica pela necessidade de liberar as escolas para iniciar o ano letivo.

Na quinta-feira (3), o governador Confúcio Moura decretou estado de calamidade pública em Rondônia para facilitar o atendimento às vítimas da enchente. Assim, todos os órgãos estaduais estão autorizados a colaborar com a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil nas ações de resposta ao desastre. O decreto estadual também autoriza as equipes a entrar nas casas para prestar socorro ou determinar a evacuação, sob pena de serem responsabilizadas no caso de omissão.

No dia 17 de março, a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, do Ministério da Integração Nacional, reconheceu o estado de calamidade pública em Porto Velho.

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