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PSD estuda ingresso formal na aliança governista

Alguns membros do partido de Kassab afirmaram ao prefeito, porém, que a aliança pode ser problemática

A Executiva do partido de Kassab deve reunir-se novamente em 15 dias para tratar do tema (Prefeitura de SP/Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2012 às 20h07.

Brasília - O prefeito de São Paulo e presidente do PSD, Gilberto Kassab , se reuniu com a Executiva do partido nesta terça-feira e iniciou um processo de consultas para atender a um pedido da presidente Dilma Rousseff para que a legenda entre formalmente na base aliada do governo no Congresso, disse à Reuters o líder da bancada na Câmara, Guilherme Campos (PSD-SP).

Na reunião, segundo o parlamentar, Kassab contou como foi a conversa com a presidente há cerca de duas semanas num jantar no Palácio da Alvorada, em Brasília, e disse que pessoalmente apoia o ingresso do PSD na aliança governista e uma possível reeleição de Dilma.

"Ele disse que agradeceu à presidente e que precisaria consultar os demais membros do PSD. Ele não detalhou se a presidente ofereceu um ministério ao partido ou não", disse Campos à Reuters por telefone.

Uma outra fonte do partido, porém, afirmou sob condição de anonimato que Dilma teria indicado que ao ingressar na base aliada oficialmente, o PSD teria uma vaga no primeiro escalão do governo.


Kassab ouviu dos membros da Executiva que em alguns Estados, como Acre e Santa Catarina, oficializar a aliança com o PT pode ser um problema para o partido. E segundo essa fonte, ele respondeu que a aliança não significaria engessamento das conversas para disputas estaduais em 2014.

"A chance de ir para a base é maior, mas não é 100 por cento. Ele está costurando", disse Campos.

A Executiva marcou uma nova reunião para daqui a 15 dias, quando uma nova rodada de conversas para tratar da entrada formal na base aliada será comandada por Kassab. Contudo, ele afirmou antes da reunião que a decisão só deve ser fechada em 2013.

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Na reunião, segundo o parlamentar, Kassab contou como foi a conversa com a presidente há cerca de duas semanas num jantar no Palácio da Alvorada, em Brasília, e disse que pessoalmente apoia o ingresso do PSD na aliança governista e uma possível reeleição de Dilma.

"Ele disse que agradeceu à presidente e que precisaria consultar os demais membros do PSD. Ele não detalhou se a presidente ofereceu um ministério ao partido ou não", disse Campos à Reuters por telefone.

Uma outra fonte do partido, porém, afirmou sob condição de anonimato que Dilma teria indicado que ao ingressar na base aliada oficialmente, o PSD teria uma vaga no primeiro escalão do governo.


Kassab ouviu dos membros da Executiva que em alguns Estados, como Acre e Santa Catarina, oficializar a aliança com o PT pode ser um problema para o partido. E segundo essa fonte, ele respondeu que a aliança não significaria engessamento das conversas para disputas estaduais em 2014.

"A chance de ir para a base é maior, mas não é 100 por cento. Ele está costurando", disse Campos.

A Executiva marcou uma nova reunião para daqui a 15 dias, quando uma nova rodada de conversas para tratar da entrada formal na base aliada será comandada por Kassab. Contudo, ele afirmou antes da reunião que a decisão só deve ser fechada em 2013.

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