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Lula reúne ministros no Palácio do Planalto para discutir modernização de estatais

Reunião terá 16 ministros, além do advogado-geral da União; ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, será um dos presentes e confirma pauta

Agência o Globo
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Publicado em 9 de dezembro de 2024 às 06h35.

Última atualização em 9 de dezembro de 2024 às 06h38.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai se reunir com 16 ministros e o advogado-geral da União, Jorge Messias, para discutir modernização de empresas estatais. Dentre os ministros convocados estão o da Casa Civil, Rui Costa, o da Defesa, José Múcio, o da Fazenda, Fernando Haddad, o de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck.

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A secretária de Coordenação e Governança das Empresas Estatais do Ministério da Gestão, Elisa Vieira Leonel, também participa do encontro. No mês passado, dados do relatório de estatísticas fiscais do Banco Central (BC) mostraram que as empresas estatais de União e estados tiveram um rombo de R$ 7,2 bilhões entre janeiro e agosto deste ano, o maior déficit registrado na série histórica iniciada em 2002. O déficit acontece quando os gastos das empresas são maiores do que suas receitas.

O dado considera um déficit de R$ 3,3 bilhões das estatais federais e de R$ 3,8 bilhões das empresas controladas pelos estados e municípios brasileiros. O dado do BC não contabiliza todas as estatais. Ficam fora da contabilidade empresas lucrativas, como a Petrobras, a Caixa e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

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O Ministério da Gestão afirmou na época que parte do déficit primário registrado se devia ao aumento de investimentos pelas empresas públicas. Em nota, a pasta destacou que o resultado negativo das estatais federais é menos da metade do total registrado este ano e que "parte expressiva desse déficit corresponde a investimentos feitos pelas companhias". Além disso, o ministério argumenta que o déficit primário, avaliado de forma isolada, não é a melhor medida para avaliar a saúde financeira das companhias.

Segundo a pasta, é comum as empresas apresentarem déficit primário mesmo com aumento do lucro se estiverem acelerando investimentos na expansão ou modernização dos negócios.

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