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YouTube lançará serviço pago de música

Companhia fez parceria com "centenas de grandes gravadoras e selos independentes" para o novo produto

Usuário navega no YouTube usando um iPhone, da Apple (Jason Alden/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2014 às 17h57.

 San Francisco - O <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/youtube">YouTube </a></strong>afirmou nesta terça-feira que planeja lançar um serviço pago de transmissão de <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/musica">música</a></strong>. A companhia, controlada pelo Google, fez parceria com "centenas de grandes gravadoras e selos independentes" para o novo produto.</p> 

O anúncio ocorre em meio a críticas de alguns grupos que afirmam que o YouTube planeja bloquear o conteúdo de certos selos de aparecer em seu site gratuito de vídeos, a menos que assinem acordos para participar do novo serviço de música.

Segundo os grupos, os acordos sendo oferecidos pelo YouTube são "altamente desfavoráveis e com termos não negociáveis", segundo comunicado divulgado pela Rede Mundial da Indústria Fonográfica Independente.

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O YouTube não comentou os termos, mas afirmou em comunicado que o novo serviço vai gerar nova fonte de receita para a indústria da música.

"Estamos adicionando recursos baseados em assinatura no YouTube para gerar a nossos parceiros da indústria fonográfica novas fontes de receita além das centenas de milhões de dólares que o YouTube já gera para eles a cada ano", afirmou o YouTube em comunicado.

O novo serviço deve ser lançado até meados de setembro e permitirá aos usuários acessar música sem anúncios publicitários, segundo uma fonte com conhecimento do assunto. Entre outros recursos esperados está a capacidade de ouvir música offline e ouvir um álbum inteiro de um artista em vez de apenas faixas individuais, como acontece atualmente no YouTube, acrescentou a fonte.

O Google lançou o serviço de música Play All Access, a 9,99 dólares por mês, em 2013. O futuro serviço do YouTube poderá funcionar em conjunto com o Play, para que os usuários não sejam forçados a assinar dois produtos separados, afirmou a fonte.

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