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YouTube deixa o Flash e adota HTML5 como padrão na reprodução de vídeos

A mudança vem quatro anos após a rede de vídeos anunciar o início da adoção da tag “video” do HTML5, que até então era limitada e não dava suporte ao ABR

youtube (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2015 às 16h59.

Depois de anos de testes e melhorias, o YouTube anunciou nesta terça-feira que deixará o Flash de lado e finalmente adotará o HTML5 como padrão em seu player. A novidade funcionará, por ora, no Chrome, na versão 11 do Internet Explorer, na 8 do Safari e em edições beta do Firefox.

A mudança vem quatro anos após a rede de vídeos anunciar o início da adoção da tag “video” do HTML5. Na época, apesar de já aparecer como uma substituta ao velho e travado Flash, a solução ainda pecava por não oferecer suporte ao Adaptative Bitrate (ABR), que permite ao YouTube “mostrar mais vídeos com menos buffering” – ou seja, ajustar a resolução e o bitrate do clipe enquanto ele, de acordo com a velocidade da conexão.

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O recurso foi capaz de reduzir em 50% o buffering mundial, “e em quase 80% em redes altamente congestionadas”, segundo o site – o que explica a necessidade do suporte por parte da tecnologia até então deixada de lado.

Além de livrar um pouco mais os usuários do uso do Flash, a adoção do HTML5 ainda permitirá o uso do codec VP9. O pequeno software faz com que vídeos de maior resolução exijam menos banda para rodar (uma redução perto de 35%), o que talvez signifique menos dificuldades na execução de clipes em 4K e a 60 frames por segundo.

As vantagens ainda se estendem à parte de segurança, visto que a tecnologia é compatível com extensões de mídia criptografadas (Encrypted Media Extensions). Elas permitem que o YouTube use um único player em diferentes plataformas, ao contrário do que acontecia com o velho (e bem mais ) fechado reprodutor em Flash.

Essa adoção do HTML5 por padrão também implicará na mudança no formato do embed. Segundo o texto publicado no blog do serviço, a tag “object” deverá aos poucos ser deixada de lado, dando lugar à API “iframe” – cujo uso é agora ainda mais incentivado pelo site.

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