Yoani Sánchez fica deslumbrada com a internet brasileira
“Que conexão mais rápida”, disse a blogueira cubana Yoani Sánchez ao enviar seu primeiro tuíte em Recife
Maurício Grego
Publicado em 18 de fevereiro de 2013 às 14h34.
São Paulo — Brasileiros, vocês são felizes e não sabem. Veja o que escreveu no Twitter a blogueira cubana Yoani Sánchez , de 37 anos, assim que desembarcou em Recife nesta madrugada: “Meu primeiro tuíte conectada à internet no Brasil. Uau, que conexão mais rápida!”
Você aí reclamando que o 3G falha demais, que o acesso via ADSL é lento e que aquela empresa de TV a cabo atende mal aos clientes. Sabemos que tudo isso é verdade. E, mesmo assim, Yoani ficou encantada com a internet brasileira.
A blogueira não disse se estava usando uma rede 3G ou ao serviço de Wi-Fi do aeroporto. Mas não importa. Perto do que existe em Cuba, a internet brasileira é mesmo de primeiro mundo.
Vejamos o que diz a Wikipedia: “A internet em Cuba é caracterizada por pequeno número de conexões, banda limitada, censura e preço alto”. Segundo a enciclopédia, só entre 1% e 3% da população cubana têm acesso à rede, o índice mais baixo entre os países da América Latina e um dos mais baixos do mundo.
“A internet em Cuba estagnou depois que foi introduzida, nos anos 90, por causa do embargo americano, de falta de capital e das políticas do governo. A internet cubana é, também, uma das mais estritamente controladas no mundo”, afirma a enciclopédia.
A censura do governo é rígida e comparável apenas à que existe na Coreia do Norte e em Mianmar. Basicamente, cubanos só têm acesso a sites oficiais. Mas muitos conseguem contornar as barreiras de alguma forma.
Conectam-se em embaixadas, hotéis, universidades e até em locais de trabalho. Blogueiros que tiveram seus sites bloqueados no país enviam textos por e-mail a colaboradores no exterior para que publiquem.
Em seu blog Generación Y, Yoani Sánchez apresenta uma visão crítica da realidade cubana. Por causa da sua postura em defesa da liberdade de expressão, ela já ganhou vários prêmios internacionais.
Depois do Brasil, Yoani ainda vai visitar México, Estados Unidos e Europa, numa viagem de cerca de três meses. Pelo jeito, ela ainda terá muitas oportunidades para se maravilhar com o acesso à internet.
São Paulo — Brasileiros, vocês são felizes e não sabem. Veja o que escreveu no Twitter a blogueira cubana Yoani Sánchez , de 37 anos, assim que desembarcou em Recife nesta madrugada: “Meu primeiro tuíte conectada à internet no Brasil. Uau, que conexão mais rápida!”
Você aí reclamando que o 3G falha demais, que o acesso via ADSL é lento e que aquela empresa de TV a cabo atende mal aos clientes. Sabemos que tudo isso é verdade. E, mesmo assim, Yoani ficou encantada com a internet brasileira.
A blogueira não disse se estava usando uma rede 3G ou ao serviço de Wi-Fi do aeroporto. Mas não importa. Perto do que existe em Cuba, a internet brasileira é mesmo de primeiro mundo.
Vejamos o que diz a Wikipedia: “A internet em Cuba é caracterizada por pequeno número de conexões, banda limitada, censura e preço alto”. Segundo a enciclopédia, só entre 1% e 3% da população cubana têm acesso à rede, o índice mais baixo entre os países da América Latina e um dos mais baixos do mundo.
“A internet em Cuba estagnou depois que foi introduzida, nos anos 90, por causa do embargo americano, de falta de capital e das políticas do governo. A internet cubana é, também, uma das mais estritamente controladas no mundo”, afirma a enciclopédia.
A censura do governo é rígida e comparável apenas à que existe na Coreia do Norte e em Mianmar. Basicamente, cubanos só têm acesso a sites oficiais. Mas muitos conseguem contornar as barreiras de alguma forma.
Conectam-se em embaixadas, hotéis, universidades e até em locais de trabalho. Blogueiros que tiveram seus sites bloqueados no país enviam textos por e-mail a colaboradores no exterior para que publiquem.
Em seu blog Generación Y, Yoani Sánchez apresenta uma visão crítica da realidade cubana. Por causa da sua postura em defesa da liberdade de expressão, ela já ganhou vários prêmios internacionais.
Depois do Brasil, Yoani ainda vai visitar México, Estados Unidos e Europa, numa viagem de cerca de três meses. Pelo jeito, ela ainda terá muitas oportunidades para se maravilhar com o acesso à internet.