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Wikileaks vence batalha contra Visa e Mastercard

Determinação judicial diz duas empresas de cartões de crédito deverão prosseguir com o pagamento das doações de dinheiro feitas para o site

Julian Assange, fundador do Wikileaks, continua refugiado na embaixada equatoriana em Londres, Inglaterra (Miguel Medina/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de julho de 2012 às 14h15.

São Paulo – O Wikileaks obteve ontem, 12, uma importante vitória judicial contra a Visa e Mastercard na Islândia.

Foi determinado pela justiça local que as duas empresas de cartões de crédito deverão prosseguir com o pagamento das doações de dinheiro feitas para o Wikileaks.

As companhias, juntamente com outras empresas financeiras americanas como PayPal, haviam bloqueado as doações para o Wikileaks em 2010 após o site publicar mais de 250 mil documentos diplomáticos sigilosos.

Algumas dessas organizações também se tornaram alvo de hacktivistas favoráveis ao Wikileaks, após a decisão de bloquear o pagamento das doações.

“Esta é uma importante vitória contra a tentativa de Washington de silenciar o Wikileaks. Nós não seremos silenciados. A censura econômica é um tipo de censura. E quando é feita fora dos conformes da lei é ainda mais duvidosa”, afirmou o Wikileaks em um comunicado publicado no Twitter e atribuído ao seu fundador Julian Assange.

O Wikileaks também alegou que sofreu uma queda de 95% em sua receita desde que o embargo financeiro começou.

A empresa Valitor, representante da Visa e Mastercard na Islândia, deverá restaurar o serviço ao Wikileaks dentro de até duas semanas ou poderá enfrentar multas de até US$ 6 mil por dia. A empresa já revelou que irá recorrer da decisão.

Julian Assange, por sua vez, continua foragido na embaixada equatoriana após perder sua batalha contra sua extradição para a Suécia, expedida mês passado pelo Reino Unido. Assange alega que sua ida à Suécia poderá gerar um pedido de extradição dos Estados Unidos por suas publicações no Wikileaks.

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As companhias, juntamente com outras empresas financeiras americanas como PayPal, haviam bloqueado as doações para o Wikileaks em 2010 após o site publicar mais de 250 mil documentos diplomáticos sigilosos.

Algumas dessas organizações também se tornaram alvo de hacktivistas favoráveis ao Wikileaks, após a decisão de bloquear o pagamento das doações.

“Esta é uma importante vitória contra a tentativa de Washington de silenciar o Wikileaks. Nós não seremos silenciados. A censura econômica é um tipo de censura. E quando é feita fora dos conformes da lei é ainda mais duvidosa”, afirmou o Wikileaks em um comunicado publicado no Twitter e atribuído ao seu fundador Julian Assange.

O Wikileaks também alegou que sofreu uma queda de 95% em sua receita desde que o embargo financeiro começou.

A empresa Valitor, representante da Visa e Mastercard na Islândia, deverá restaurar o serviço ao Wikileaks dentro de até duas semanas ou poderá enfrentar multas de até US$ 6 mil por dia. A empresa já revelou que irá recorrer da decisão.

Julian Assange, por sua vez, continua foragido na embaixada equatoriana após perder sua batalha contra sua extradição para a Suécia, expedida mês passado pelo Reino Unido. Assange alega que sua ida à Suécia poderá gerar um pedido de extradição dos Estados Unidos por suas publicações no Wikileaks.

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