Tecnologia

WhatsApp diz que bloqueio de app é indiscriminado

Juíza do Rio de Janeiro decidiu que WhatsApp deverá ser bloqueado como punição por não dar informações a uma investigação. Veja posicionamento da empresa


	WhatsApp: empresa se pronunciou sobre bloqueio imposto por juíza do Rio de Janeiro
 (Desiree Catani / Flickr)

WhatsApp: empresa se pronunciou sobre bloqueio imposto por juíza do Rio de Janeiro (Desiree Catani / Flickr)

Victor Caputo

Victor Caputo

Publicado em 19 de julho de 2016 às 14h22.

São Paulo - O WhatsApp chamou de indiscriminado o bloqueio imposto pela Justiça do Rio de Janeiro ao aplicativo. A suspensão do aplicativo de troca de mensagens será feita como punição à empresa, que não teria colaborado com uma investigação.

O WhatsApp enviou a EXAME.com seu posicionamento oficial. Você pode ver o texto (curto) na íntegra logo abaixo.

"Nos últimos meses, pessoas de todo o Brasil rejeitaram bloqueios judiciais de serviços como o WhatsApp. Passos indiscriminados como estes ameaçam a capacidade das pessoas para se comunicar, para administrar seus negócios e viver suas vidas. Como já dissemos no passado, não podemos compartilhar informações às quais não temos acesso. Esperamos ver este bloqueio suspenso assim que possível.”

Em sua conta do Facebook, Jon Koum (um dos fundadores do app) também falou sobre o assunto. Veja abaixo o pronunciamento, na íntegra e traduzido de Koum.

"Estamos trabalhando para trazer o WhatsApp de volta ao Brasil. É chocante que somente dois meses depois que a população brasileira e especialistas em direito rejeitaram com veemência o bloqueio de serviços como o WhatsApp, a história se repita. Como antes, milhões de pessoas estão sem contato com seus amigos, amados, clientes e colegas, simplesmente porque estão nos pedindo informações que não temos."

A decisão de bloqueio do WhatsApp veio a público na manhã desta terça-feira. Na decisão, à qual EXAME.com teve acesso, a juíza Daniela Barbosa Assunção de Souza dá pena de 50 mil reais por dia para as operadoras que não obedecerem a suspensão.

A juíza afirma que o WhatsApp tratou a Justiça brasileira com desrespeito ao responder à demandas em inglês como se o país fosse uma "republiqueta".

Veja mais informações sobre o bloqueio nesta matéria.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas americanasEmpresas de internetempresas-de-tecnologiaFacebookInternetJustiçaRedes sociaisWhatsApp

Mais de Tecnologia

Xerox compra fabricante de impressoras Lexmark por US$ 1,5 bilhão

Telegram agora é lucrativo, diz CEO Pavel Durov

O futuro dos jogos: Geração Z domina esportes eletrônicos com smartphones e prêmios milionários

Como a greve da Amazon nos EUA pode atrasar entregas de Natal