WeChat convoca chineses expatriados para duelo com WhatsApp
A gigante Trecent recorre aos milhares de chineses que estudam nos EUA para difundir o aplicativo móvel de bate-papo no país
Da Redação
Publicado em 25 de novembro de 2014 às 13h43.
Nova York - O WeChat, um dos aplicativos móveis de mensagem mais populares da China , está recorrendo aos milhares de chineses que estudam nos EUA para difundir seu uso pelo país.
Entre eles está Xiaoxing Han, que se formou no ano passado na Michigan State University. Han, 25, apresentou o WeChat, propriedade da gigante chinesa da internet Tencent Holdings Ltd., para o grupo religioso que frequenta fora do campus.
Agora, cerca de 15 membros estão usando o WeChat para manter contato com os amigos e para avisar à comunidade chinesa de 4.000 pessoas sobre os eventos da igreja.
“O WeChat tem tudo”, disse Nick Setterington, diretor de cleros internacionais da University Reformed Church, em East Lansing, Michigan.
“Manter uma comunicação pessoal com a comunidade internacional através do WeChat me ajudou a estar mais em contato com as pessoas”.
Han está entre os quase 274.000 cidadãos chineses que estudaram nos EUA no último ano acadêmico.
Muitos deles se tornaram embaixadores informais do WeChat e apresentam o aplicativo a amigos e colegas que não são chineses, contribuindo assim a lançar as bases para que a Tencent possa se expandir no país.
: O WeChat cresceu para 468 milhões de usuários por mês em todo o mundo desde que foi lançado em 2011, de acordo com a empresa. Cerca de 3 milhões estão nos EUA, conforme a GlobalWebIndex, uma empresa de pesquisa com sede em Londres.
Um dos fatores que estimula sua popularidade é que o aplicativo gratuito combina elementos comunicativos e sociais – uma espécie de mistura entre o WhatsApp , o Facebook e o Instagram.
O aplicativo pode ser usado em chinês ou inglês e basta apertar um botão para traduzir as mensagens de chinês para inglês de modo automático.
Empurrão nos EUA
“O WeChat oferece um modo de se conectar rapidamente com estudantes chineses no exterior”, disse Han, que se formou em publicidade e está trabalhando na Michigan State como coordenadora de comunicação.
“É um meio mais íntimo e menos formal de se conectar com as pessoas”.
O WeChat precisa de toda a ajuda possível nos EUA, onde a concorrência é feroz e os consumidores tendem a girar em torno dos aplicativos americanos mais conhecidos, como Instagram, WhatsApp e Snapchat.
O WhatsApp, que pertence ao Facebook Inc., tinha meio bilhão de usuários em todo o mundo até abril.
O diretor estratégico da Tencent, James Mitchell, disse em uma apresentação de resultados neste mês que a empresa com sede em Shenzhen, China, enfrentou alguns reveses nos mercados ocidentais com o WeChat e que “está sendo difícil avançar” por causa da concorrência e dos custos de expansão.
Os EUA, que possuem um mercado tecnológico enorme, continuam sendo uma meta para o WeChat. A Tencent abriu um escritório em Palo Alto, Califórnia, e o porta-voz externo Alexander Vergedisse que a companhia estabeleceu uma pequena equipe de projeto nos EUA para estudar o mercado. Ele não quis dar mais detalhes.
Programa universitário
O WeChat não está contando apenas com os embaixadores informais para aprofundar o uso nos EUA. Também está trabalhando para fomentar o uso entre os estudantes do país, tendo organizado em novembro um programa na Universidade da Califórnia, em Los Angeles, a fim de estimular que outros usuários, além dos chineses, façam o download do aplicativo.
Durante o programa de duas semanas, oito “influenciadores” do WeChat se valeram de 80 pizzas e de 1.000 óculos escuros e 200 camisetas com o logo WeChat para divulgar o aplicativo.
Han, que continua trabalhando como voluntária na igreja, utiliza o WeChat com frequência para se comunicar com os chineses recém-chegados e com os membros da igreja que não são chineses.
Além disso, ela curte e republica conteúdos da igreja e até conseguiu encontrar um trabalho como fotógrafa através de amigos em comum no WeChat.
“Se não fosse pelo WeChat, eu não teria estabelecido esse vínculo com os outros membros da congregação e com os recém-chegados”, disse ela.
Nova York - O WeChat, um dos aplicativos móveis de mensagem mais populares da China , está recorrendo aos milhares de chineses que estudam nos EUA para difundir seu uso pelo país.
Entre eles está Xiaoxing Han, que se formou no ano passado na Michigan State University. Han, 25, apresentou o WeChat, propriedade da gigante chinesa da internet Tencent Holdings Ltd., para o grupo religioso que frequenta fora do campus.
Agora, cerca de 15 membros estão usando o WeChat para manter contato com os amigos e para avisar à comunidade chinesa de 4.000 pessoas sobre os eventos da igreja.
“O WeChat tem tudo”, disse Nick Setterington, diretor de cleros internacionais da University Reformed Church, em East Lansing, Michigan.
“Manter uma comunicação pessoal com a comunidade internacional através do WeChat me ajudou a estar mais em contato com as pessoas”.
Han está entre os quase 274.000 cidadãos chineses que estudaram nos EUA no último ano acadêmico.
Muitos deles se tornaram embaixadores informais do WeChat e apresentam o aplicativo a amigos e colegas que não são chineses, contribuindo assim a lançar as bases para que a Tencent possa se expandir no país.
: O WeChat cresceu para 468 milhões de usuários por mês em todo o mundo desde que foi lançado em 2011, de acordo com a empresa. Cerca de 3 milhões estão nos EUA, conforme a GlobalWebIndex, uma empresa de pesquisa com sede em Londres.
Um dos fatores que estimula sua popularidade é que o aplicativo gratuito combina elementos comunicativos e sociais – uma espécie de mistura entre o WhatsApp , o Facebook e o Instagram.
O aplicativo pode ser usado em chinês ou inglês e basta apertar um botão para traduzir as mensagens de chinês para inglês de modo automático.
Empurrão nos EUA
“O WeChat oferece um modo de se conectar rapidamente com estudantes chineses no exterior”, disse Han, que se formou em publicidade e está trabalhando na Michigan State como coordenadora de comunicação.
“É um meio mais íntimo e menos formal de se conectar com as pessoas”.
O WeChat precisa de toda a ajuda possível nos EUA, onde a concorrência é feroz e os consumidores tendem a girar em torno dos aplicativos americanos mais conhecidos, como Instagram, WhatsApp e Snapchat.
O WhatsApp, que pertence ao Facebook Inc., tinha meio bilhão de usuários em todo o mundo até abril.
O diretor estratégico da Tencent, James Mitchell, disse em uma apresentação de resultados neste mês que a empresa com sede em Shenzhen, China, enfrentou alguns reveses nos mercados ocidentais com o WeChat e que “está sendo difícil avançar” por causa da concorrência e dos custos de expansão.
Os EUA, que possuem um mercado tecnológico enorme, continuam sendo uma meta para o WeChat. A Tencent abriu um escritório em Palo Alto, Califórnia, e o porta-voz externo Alexander Vergedisse que a companhia estabeleceu uma pequena equipe de projeto nos EUA para estudar o mercado. Ele não quis dar mais detalhes.
Programa universitário
O WeChat não está contando apenas com os embaixadores informais para aprofundar o uso nos EUA. Também está trabalhando para fomentar o uso entre os estudantes do país, tendo organizado em novembro um programa na Universidade da Califórnia, em Los Angeles, a fim de estimular que outros usuários, além dos chineses, façam o download do aplicativo.
Durante o programa de duas semanas, oito “influenciadores” do WeChat se valeram de 80 pizzas e de 1.000 óculos escuros e 200 camisetas com o logo WeChat para divulgar o aplicativo.
Han, que continua trabalhando como voluntária na igreja, utiliza o WeChat com frequência para se comunicar com os chineses recém-chegados e com os membros da igreja que não são chineses.
Além disso, ela curte e republica conteúdos da igreja e até conseguiu encontrar um trabalho como fotógrafa através de amigos em comum no WeChat.
“Se não fosse pelo WeChat, eu não teria estabelecido esse vínculo com os outros membros da congregação e com os recém-chegados”, disse ela.